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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Maratona de Boston é a mais tradicional do mundo

Por Rodolfo Lucena
15/04/13 19:12

A maratona de Boston é a mais tradicional prova do gênero no mundo. Logo depois dos primeiros Jogos Olímpicos de nossa era, realizados na Grécia, em 1896, quando a maratona foi disputada oficialmente pela primeira vez, esportistas da cidade começaram a pensar em organizar uma corrida do gênero.

Menos de uma não depois dos jogos de Atenas-1896, Boston foi palco do debute da maratona local, que hoje chegou à sua 117ª edição. Ela foi também uma festa cívica, realizada como parte das comemorações do Dia do Patriota, que celebra as primeiras batalhas da Guerra de Independência dos Estados Unidos.

Realizada no dia 19 de abril de 1897, a primeira edição teve 18 inscritos, mas apenas 15 compareceram no dia da corrida e dez completaram. O vencedor  foi John J. McDermott, de Nova York, que completou em 2h55min10 o percurso de pouco mais de 39 km –hoje o trajeto é de 42.195 metros, distância oficial da maratona, estabelecida em definitivo em 1921.

Foi crescendo ao longo dos anos e se tornou uma espécie de símbolo das corridas de rua. Também foi um bastião do conservadorismo, proibindo a presença de mulheres na disputa: pelas regras do atletismo norte-americano, as corridas femininas podiam ter no máximo uma milha e meia (pouco mais de 2.400 metros). Isso era uma medida para supostamente “proteger” o dito sexo frágil.

Em 1966, Roberta Gibb tenta se inscrever, mas seu registro é vetado. Ela não se dá por achado e se reúne ao grupo pouco depois do tiro da largada. Foi a primeira mulher a participar da maratona de Boston. No ano seguinte, Kathrine Switzer se inscreveu com suas iniciais e foi a primeira a participar com número no peito. Só em 1972 a prova aceitaria a inscrição feminina.

A partir de 1970, a prova passou a exigir tempo mínimo para que um corredor pudesse se inscrever. Era preciso ser um bom corredor para estar em Boston, o que tornou a prova uma das mais rápidas do planeta. Em 2011, foram registrados em Boston os dois melhores tempos da história. O queniano Geoffrey Mutai venceu com 2h03min02 e seu compatriota Moses Mosop chegou logo depois, em 2h03min06. Apesar de os tempos serem quase um minuto mais rápidos do que o recorde mundial da época –2h03min59 (Haile Gebrselassie, Berlim, 2008)–, não foram reconhecidos porque o percurso não atende a algumas exigências da IAAF, a Fifa do atletismo. É em descida, por exemplo, e a distância entre a largada e a chegada é maior do que a permitida.   

Na prova de ontem, os vencedores foram o etíope Lelisa Desisa, com 2h10min22, e a queniana Rita Jeptoo, com 2h26min25. No total, houve cerca de 27 mil inscritos. Ao longo do percurso, há mais de 500 mil espectadores, e a prova distribui mais de US$ 800 mil (R$ 1,6 milhão) em prêmios, sem contar eventuais bônus por recorde.

A maratona de Boston é uma das seis provas que integram o circuito World Marathon Majors, espécie de Copa do Mundo das maratonas. Os outras são Tóquio, Londres, Berlim, Chicago e Nova York.

 

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Duas mortes e mais de 60 feridos nas explosões durante a maratona de Boston

Por Rodolfo Lucena
15/04/13 18:10

Pelo menos duas pessoas morreram e há mais de 60 feridos depois que duas explosões ocorreram em um local próximo ao final da maratona de Boston, realizada na manhã de hoje.

As explosões aconteceram cerca de três horas depois da chegada dos primeiros colocados, exatamente quando era maior a afluência de corredores.

Até agora não há explicação oficial sobre o ocorrido. Mas o “New York Post” disse que a polícia local está de guarda em um hospital, onde estaria sendo atendida uma pessoa supostamente envolvida com as explosões.

O mesmo jornal também fala em 12 mortes –e não duas, como dizem outras fontes.

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Há muitos feridos em explosão na chegada da maratona de Boston

Por Rodolfo Lucena
15/04/13 16:25

Dezenas de pessoas ficaram feridas em duas explosões ocorridas cerca de três horas depois de o campeão da maratona de Boston ter cruzado a linha de chegada, segundo informam informações não oficiais publicadas em sites dos EUA.

Ensanguentadas, várias pessoas foram carregadas até a tenda médica. Agentes da polícia se movimentam entre os corredores que chegavam tentando descobrir o que tinha acontecido.

Pouco depois da primeira explosão foi registrado mais um estouro.

“Havia muita gente caída”, disse um corredor, que não se machucou. Mas um mulher perto dele era carregada em maca, enquanto um policial de Boston sangrava, com um ferimento na perna.

Will Ritter, porta-voz de um senador de Massachusetts, disse ter ouvido o que pareceram ser duas explosões e depois fumaça saindo de algum lugar próximo ao prédio da biblioteca pública de Boston. Pelo menos três carros de bombeiros correram em direção ao local.

Jackie Bruno, reporter da New England Cable News, escreveu no twitter que viu alguém perdendo a perna.

“Os corredores que passavam viram coisas horríveis”, escreveu ela.

Não há divulgação oficial do número de vítimas, mas sites afirmam que dezenas de pessoas teriam sido atingidas. Veja AQUI mais fotos e até um pequeno vídeo.

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Início lento marca a maratona de Boston

Por Rodolfo Lucena
15/04/13 15:12

Fazia tempo que eu não via um início de prova tão lento, em se tratando das maiores maratonas do mundo. E hoje as mulheres largaram para se precaver de qualquer eventualidade ao longo do percurso: apesar do clima propício à velocidade (mais ou menos 7 ºC na largada), a elite feminina na 117ª maratona de Boston cozinhou o galo até o km 35.

Com isso, deu chance para que algumas corajosas mostrassem sua disposição para a luta. Logo no início, duas corredoras japoneses que não estavam na lista das favoritas trataram de marcar território.

As americanas Kara Goucher e Shalane Flanagan, talvez desagradadas com o inesperado turno dos holofotes, foram as únicas do pelotão principal a, no início da prova, tentarem se ombrear com as desconhecidas.

Logo, porém, a jovem colombiana Yolanda Caballero, 30, puxou a portuguesa Ana Dulce Félix e assumiram a ponta. Caballero, pequena e forte, se entusiasmou e resolveu abrir: na metade da prova estava meio minuto à frente da portuguesa.

Enquanto isso, o pelotão perseguidor mal merecia esse nome: ficava modorrentamente lá atrás, marcando passo. A partir do km 25, Ana Dulce Félix passou a apertar a colombiana, e já cruzou o km 30 na liderança, enquanto a outra recolhia suas forças dissipadas ao longo do percurso.

Félix não deu sopa. Talvez imaginasse ser possível abrir tanto que, quando as modorrentas africanas decidissem atacara, já fosse muito tarde. Ela sabia que precisava ampliar a folga, que chegou a 200 m e mais de um minuto, mas começou a cair depois do km 33.

No 35, finalmente as africanas acordaram. Não começaram a correr, o que só fizeram no último quilômetro, mas aumentaram o ritmo. No 37, deixaram para trás a corajosa portuguesa, que foi também ultrapassada pelas norte-americanas.

O trio vinha com a queniana Rita Jeptoo, 32, dona de 2h22min04 como marca pessoal; era perseguida pela jovem etíope Meseret Hailu, que cravou 2h21min09 em Amsterdã no ano passado; e a campeã Sharon Cherop fechava a fila.

Correram as três juntas, Cherop claramente sofrendo mais, Hailu tentando às vezes escapar, mas a experiente Jeptoo usou a lembrança de sua vitória de sete anos atrás para segurar a ponta. Cruzou com 2h26min25, três minutos mais lenta que na sua conquista anterior em Boston. Cherop ficou mesmo para trás, mas ainda garantiu um lugar no pódio.

O resultado final não ficou fora da média dos últimos anos (tirando o desastre do ano passado, em que o calor foi forte demais). Mostra que a estratégia das africanas deu certo e que elas foram capazes de guardar forças para uma aceleração muito grande nos últimos quilômetros.

Entre os homens, a história teve enredo semelhante, ainda que o pelotão não tenha sido tão conservador. Saíram mais de 20 na primeira turma, que se manteve em blocão por quilômetros a fio. A passagem da meia maratona foi lenta, 1h04min55, com três na liderança e sete no segundo seguinte.

O bololô já era bem menor no km 30, com apenas quatro perseguindo o líder do momento, Dickson Chumba, que não completou a prova no ano passado. Cinco quilômetros depois, os mesmos cinco se atravancavam; era mais do que hora de alguém puxar.

Chumba ficou para trás, e os reais contendores emergiram: o debutante Micah Kogo, do Quênia, mostrou serviço e assumiu a ponta como grande grande, ombreado com gigantes como os etíopes Gebregziabher Gebremariam, que já correra sub2h05 ali mesmo em Boston, e o surpreendente Lelisa Desisa, vencedor em janeiro da maratona de Dubai.

Os três passaram o km 40 no mesmo segundo, Kogo chegou ao 41 na frente e, poucas centenas de metros depois, Lelisa disparou, levando consigo o compatriota, enquanto o queniano fraquejava.

Mas Kogo ainda conseguiu dar o troco, e Gebre amargou mais um terceiro lugar, tal como na superrápida prova de 2011. E Lelisa contabiliza sua segunda vitória em três meses, agora bem mais lento: 2h10min22.

O tempo do campeão foi melhor do que o do ano passado, mas acontece que em 2012 houve aquele calor insano e inesperado. Tirando a marca do ano passado, esse foi o pior tempo desde 2008.

A cobertura da TV norte-americana, para variar, foi cheia de patriotadas. Deixamos de ver algumas ultrapassagens, mais tarde recuperadas, mas, em geral, tudo bem. A narração na Bandsports foi ok, com eventuais erros do locutor rapidamente corrigidos pelo comentarista Cleberson Yamada.

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Confira vídeo da maratona da Coreia do Norte

Por Rodolfo Lucena
14/04/13 16:37

Transcorreu sem maiores incidentes a maratona realizada hoje na capital da Coreia do Norte (foto AP), apesar da tensão em que o país vive e das ameaças de disparos de mísseis, ataque armado e conflito nuclear.

Mais de 600 corredores locais participaram do evento, que também teve a participação de atletas de 16 outros países, segundo as agências de notícias. Parte das celebrações pelo aniversário do nascimento do Pai da Pátria Kim Il Sung –avô do atual presidente do país–, a Mangyongdae Marathon toma seu nome emprestado do de uma colina de Pyongyang e hoje chegou à sua edição de número 26.

Dezenas de milhares de pessoas –segundo as agências de notícias – acompanharam o evento nas ruas e no estádio onde foi feita a largada e a chegada festiva da prova. De fato, por um vídeo provavelmente distribuído pela agência oficial do país, dá para ver que as arquibancadas do estádio estão lotadas.

Os vencedores foram homenageados com cerimoniosa entrega de medalha: na foto abaixo, a campeã Kim Mi Kyong recebe o prêmio pela vitória no feminino.

Acompanhe a seguir o vídeo com algumas imagens da prova. Clique AQUI.

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Câimbras e frustração na maratona de Roterdã

Por Rodolfo Lucena
14/04/13 15:55

O maratonista e colaborador frequente deste blog CARLYLE VILARINHO, que mora, trabalha e treina em Brasília, completou hoje mais uma maratona internacional. Esteve na prova de Roterdã e compartilha com a gente um relato da corrida, pelo que agradeço. Sem mais delongas, vamos ao texto que ele mandou, especial para o MaisCorrida.

“O dia amanheceu claro. Aos poucos e discretamente o sol foi mostrando a cara. A largada da prova acontece às 10h30h, porque normalmente nesta época do ano está frio. Neste ano foi um pouco diferente. Na hora da largada o termômetro já marcava 16ºC  e chegou aos 20ºC lá pelo meio dia.

Quando escrevo, ainda não sei quem foram os vencedores, mas imagino que não houve quebra de recorde. Digo isso por dois motivos.

O primeiro: O percurso não é de todo plano. Logo no km 2 tem uma subidinha, discreta e de uns 900m para atravessar a Ponte Erasmus;  é lógico que depois tem uma descida para compensar. Mais adiante, uma pequena elevação no km 20; outra subidinha no km 26, novamente atravessando a Ponte Erasmus, agora voltando; do km 30 ao 34, uma discreta descida, seguida de uma subidinha (leve) do km 34 ao 38; e uma última elevação do km 40 ao 41. Embora não sejam grandes elevações, creio que podem ter dado diferenças nas passagens dos lideres.

O segundo motivo é o vento, que soprou forte em vários pontos. Se nós, pangarés, que estávamos lá atrás no bolo, sentíamos o efeito do vento, posso imaginar que lá na frente a coisa tenha segurado um pouco os pontas.

Para este pangaré, a prova não foi nada fácil. Ao contrario, foi minha mais difícil maratona. Meu objetivo era terminar em torno de 4 horas, e até o km 25 tudo dizia que seria possível fazer abaixo de 4h.

No km 26, o marcador de ritmo de 4h passou por mim e resolvi acompanhá-lo para tentar um sprint no final.

Mas eis que passo o km 27 e começo sentir  as pernas pesadas…de repente, no km 28, uma fisgadinha na panturrilha esquerda anunciando um início de câimbra. Ali eu percebi que sub4 seria quase impossível, mas tinha confiança de que iria completar a prova.

É uma sensação muito ruim, frustrante mesmo, saber que você não vai conseguir terminar a prova como planejado, que o resultado que havia pouco você imaginava alcançável tinha ido pro brejo. Então tentei ignorar, pensar em coisas boas.

Resisti o quanto pude, então tive que parar para alongar. A  partir do km 30 a coisa pegou, a câimbra batia numa panturrilha e logo na outra; eu corria até travar e então caminhava. Quando já não incomodava muito, voltava a correr até a câimbra me parar novamente.

Não conseguia correr um km inteiro sem câimbra. Nos últimos 12 km, o ritmo foi corre 400 m, caminha 600; se melhorava um pouco, invertia: corre 600, caminha 400. A duras penas cruzei a linha de chegada, passei sob a faixa FINISH e sorri para a foto.

No caminho para o hotel, me lembrei do Rubinho Barrichelo, que dizia: “É impossível ganhar todas as corridas” . Pois é, também como o Barrichello, vou continuar tentando por muito tempo…

Bem, para quem pensa ou pretende correr a Maratona de Roterdã no futuro,  algumas observações a mais. Chegar  à cidade é muito fácil e rápido. No aeroporto Schiphol, em Amsterdam, há trens a todo momento para Roterdã: a viagem dura 30 minutos e custa 11 euros. 

Os hotéis ficam no centro da cidade, muito perto (no máximo 1km) da feira da maratona, do jantar de massas (que recomendo) e da Largada/Chegada, que acontecem no mesmo ponto.

A feira não é grande nem tem grandes atrações. Tênis lançamento por 120 euros, demais artigos bons preços.

A Maratona é limitada a 10 mil corredores. Meia hora depois que eles largam tem a largada para um prova de 10 km, noutro percurso. A organização é boa: peitoral com o nome do atleta e também um dorsal; medalha simpática; camiseta comemorativa bonita e boa.

Na prova não gostei do fato de que em muitos trechos, muitos mesmo, a pista fica  estreita, o que dificulta manter ritmo, fazer uma passagem, pois segura mesmo  o corredor (ao menos nós lá na turma de 4h).

Os pontos de hidratação são muito distantes, a cada 5,5km;  na temperatura que fez hoje, isto pesou. Nos pontos de hidratação há uma certa bagunça porque a pista é estreita e porque misturam mesas com água,  mesas com isotônico e mesas com esponja –assim você nunca sabe em qual mesa parar.

Na segunda metade da prova, farta distribuição, por populares, de bananas e laranjas…sujando ainda mais a pista.

Por fim, a torcida. Existe, é maior que em todas as maratonas no Brasil ou América do Sul, mas é pouco numerosa se comparada às das grandes maratonas, também não é muito vibrante. Em contrapartida, ao longo do percurso há pelo menos umas dez bandas tocando diferentes ritmos.

É o que tinha a lhes dizer. Muito provavelmente, daqui a 14 dias volto aqui com notícias da Madrid Rock `n` Roll Marathon.”

 PS.: Na linha de cima terminou o texto do Carlyle. Agora sou eu falando de novo: para conferir como foi a vitória de um ex-morador de rua da Etiópia, que também já foi terceiro em Chicago, clique AQUI.

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Apesar da tensão, maratona na Coreia do Norte tem presença estrangeira

Por Rodolfo Lucena
12/04/13 15:11

As preparações para um eventual combate continuam nas Coreias do Norte e do Sul, enquanto advertências e ameaças são emitidas por outras potências. Mesmo assim, corredores de diversos países participam neste domingo de maratona que será realizada na capital norte-coreana, Pyongyang.

A Mangyongdae Prize International Marathon, que chega à sua edição número 26, é parte de uma celebração esportiva que dura vários dias e homenageia a memória de Kim Il Sung, considerado o Pai da Pátria e avô do atual líder norte-coreano, Kim Jong-um. Além da corrida, há competições de basquete, vôlei e ciclismo.

Não foi divulgado o número de participantes, mas a agência oficial do país disse que haverá atletas de diversos países, incluindo Quênia, Zimbábue e Ucrânia. A agência de notícias de Taiwan divulgou que pelo menos dois atletas do país decidiram também participar da prova, depois de consultas sobre a situação de segurança na Coreia do Norte.

Com seus temores satisfeitos, Chang Chia-che, dono do segundo melhor tempo da história de Taiwan (2h16min05, conquistado exatamente em Pyongyang no ano passado), Ho Chin-ping e Cheng Shih-chung resolveram embarcar para a Coreia do Norte.

No ano passado, a vitória foi do ucraniano Oleksander Matviychuk, com 2h12; a corredora local Kim Mi-gyong venceu no feminino com 2h30.

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Maratonistas brasileiros correm atrás do índice para o Mundial

Por Rodolfo Lucena
11/04/13 09:32

Três maratonistas brasileiros correm neste domingo a prova de Viena em busca do índice para o Mundial da modalidade, que será realizado em agosto em Moscou. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) vai anunciar os selecionados no próximo dia 5 de maio: serão convocados os três primeiros do ranking brasileiro, desde que tenham o índice mínimo exigido pela entidade (2h13min44 para os homens, 2h28min50 para as mulheres).

Na maratona da Áustria, Cruz Nonata e Michele Chagas fazem sua tentativa; Sérgio Celestino da Silva também estará presente na disputa. Ele é o sexto do ranking brasileiro da meia maratona, com 1h05min34. Michele Chegas  foi campeã da maratona de Porto Alegre em 2010, e Cruz Nonata conquistou a prata nos 5.000 m e nos 10.000 m no Pan de Guadalaja-2011.

No domingo seguinte, dia 21, outros atletas fazem seus lances na luta pelo índice. Adriana Aparecida da Silva, campeã pan-americana da maratona e única representante brasileira na maratona olímpica de 2012, corre em Londres. Paulo Roberto de Almeida Paula, que conquistou o oitavo lugar na maratona olímpica do ano passado, tenta a vaga em Pádua (Itália). Lá também vai correr Sueli Pereira Silva, nona colocada no ranking brasileiro da meia maratona.

Até agora, apenas o campeão pan-americano da maratona já tem índice. Solonei Rocha da Silva completou a maratona de Seul, no dia 7 de março, em 2h12min47.

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Corrida em São Paulo será ato contra o preconceito

Por Rodolfo Lucena
09/04/13 12:58

A discriminação está presente na nossa sociedade, e a toda hora vemos exemplos de intolerância religiosa, preconceitos contra preferências sexuais, cor, tipo físico, situação econômica. Em defesa de uma sociedade sem preconceito, será realizada em São Paulo no próximo domingo uma corrida gratuita.

Com largada na rua Líbero Badaró, no centrão, às 8h, o Circuito Contra o Preconceito terá um percurso de 5 km. Além da festa dos corredores, haverá show da banda de reggae Tribo de Jah e a presença de artistas –até agora, os organizadores não divulgaram nomes.

A prova terá dez pelotões, separados por cor de camiseta (não entendi como cada um vai escolher o seu pelotão). São dez cores: (vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil, violeta, branca, preta e verde limão). Segundo os organizadores, são nuances das cores do arco-íris e simbolizam a diversidade.

A inscrição é gratuita, mas é preciso se registrar (clique AQUI). Até o momento, não recebi informação sobre vagas esgotadas, mas os registros devem acabar logo, pois são apenas 2.000 lugares.

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Governo de Brasília diz que não vira as costas aos atletas de alto rendimento

Por Rodolfo Lucena
05/04/13 21:18

Recebi às 20h10 desta sexta-feira mensagem da assessoria de imprensa do governo do Distrito Federal contestando as informações publicadas ontem neste blog e hoje no caderno Esporte da Folha sobre a indisponibilidade temporária da pista de atletismo do Cief, que vinha sendo usada por atletas como a especialista em 10.000 m Lucélia Peres.

A apresentação do texto é assinada por Cecília Brandim, da Coordenadoria de Comunicação para a Copa, do Governo do Distrito. O título do texto é “Nota de esclarecimento” e a íntegra dele é o seguinte:

“Brasília, 5 de abril de 2013 – O Governo do Distrito Federal esclarece que as informações que constam na matéria “Governo do DF impede atletas de usar pista” não procedem.

 “As dependências do Centro Interescolar de Educação Física (Cief) serão utilizadas para treinamento de voluntários que atuarão na Copa das Confederações da FIFA 2013. No entanto, as atividades ocorrerão no período noturno, após as 18h, sem qualquer prejuízo ao funcionamento diurno do local.

 “Nunca houve proibição de acesso aos atletas. Atualmente, a pista do Cief é compartilhada, durante o dia, com os alunos do período integral, com idades entre 4 e 12 anos, de 23 escolas públicas do DF. Para organizar a utilização do espaço, a Secretaria de Educação do DF dividiu os horários de acesso entre adultos e crianças, de modo que os atletas tem acesso liberado até às 9h e após as 17h.

 “Portanto, não é verdade que Brasília virou as costas para os corredores de alto rendimento. O GDF investe atualmente em infraestrutura e projetos inovadores para o desenvolvimento do esporte, que é prioridade na atual gestão, em todas as modalidades.”

Fica assim registrada a posição oficial do Governo do Distrito Federal. O que tenho a dizer, prezado leitor, estimada leitora, é que você viu o fac-símile do documento apresentado aos atletas, conforme publiquei ontem aqui no blog, reproduzindo imagem publicada na página de Lucélia Peres em uma rede social.

Aliás, as declarações que ela me deu, em entrevista por telefone realizada por volta do meio-dia de ontem, também tinha dado a outros repórteres. E publicado na sua página em forma de mensagem ao secretário de Educação. Reproduzo a seguir o texto de Lucélia Peres, colocado no ar na última quarta-feira:

“Senhor Secretário pedimos ajuda para que possamos continuar com nossos treinamentos, pois hoje fomos surpreendidos ao chegarmos para treinarmos no CIEF as 6:30 da manhã e sermos informados que este estará fechado para o nosso uso até junho de 2013, devido aos ensaios da abertura da copa das confederações.

“Sendo que os ensaios ocorrerão à noite e nos fins de semana, porque não podemos usar pela manhã? Já estávamos com o horário reduzido podendo usar apenas até as 8:30 por causa da escola integral, agora suspendem o uso totalmente e isso após a matéria do DFTV 1ª edição de 01/04/2013 ter ido ao ar e o diretor informar que tínhamos 3 horários alternativos para treinarmos (de 07:00 às 09:00, que na verdade é 8:30, de 12:00 às 15:00 e após as 17:00).

“Nós do atletismo também temos competições importantes que ocorrerão em junho como o Troféu Brasil de Atletismo, competição em que já fui três vezes campeã treinando no CIEF, Campeonato Sul-americano, Campeonato mundial, entre outros.

“A pista do CIEF é a mais acessível para os atletas que ali treinam e todos os atletas são de alto rendimento. Atletas olímpicos e paralímpicos estão sendo despejados do seu local de trabalho e desrespeitados.
A foto que lhe envio foi tirada hoje pela manhã no treino que espero não seja o último no CIEF até junho. Envio também cópia do documento que nos foi apresentado pela manhã.”

 O documento a que Lucélia se refere é aquele que publiquei aqui no blog.

Bom, de qualquer modo, se os atletas vão poder continuar a treinar onde treinavam, as coisas estão melhores do que estavam.

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