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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Maratona de Madrid é difícil, mas tem roquenrol

Por Rodolfo Lucena
02/05/13 03:21

Volto a apresentar a você uma colaboração de CARLYLE VILARINHO, que domingo passado correu a maratona de Madrid, com descanso de apenas duas semanas depois de sua participação na prova de Roterdã. E não é que as coisas saíram melhor do que o esperado? Sem mais delongas, segue o texto de CARLYLE, a quem agradeço a colaboração.

“Desde o ano passado, a Maratona de Madri integra a série Rock ‘n’ Roll. É classificada com Prata. mas, pela minha experiência, não pode ser considerada uma prova bem organizada. Tem lá os seus problemas. A entrega do kit, por exemplo, é em um parque afastado e sem indicações de como chegar. A feira é fraquinha; o kit é bom, e a medalha, linda.

Na largada da prova saem juntos corredores dos 10 km, da meia maratona e da maratona. São 13 mil corredores na maratona, 3.000 na meia e 700 nos 10 km. A meia acompanha a maratona ate o km 20. Esse tipo de largada dispensa comentários…

Durante a semana a temperatura esteve entre 12ºC e 16ºC, mas no sábado começou a cair. Na hora da largada, as 9h da matina, o termômetro marcava 3ºC, ao longo da prova deve ter alcançado no máximo 8ºC. O vento se fez presente durante todo o tempo, só mudando a intensidade e em certo momento até soprou a favor.

O percurso é muito difícil. Os primeiros 20 km são corridos no centro da cidade, subidas leves seguidas por descidas leves, uma após outra. No km 23 tem uma baita descida, uma ladeira abaixo de quase um km; dali ao 28 percorre-se um parque com ligeiras mudanças de elevação. No km 29 volta-se às ruas, e às subidas. A primeira colina a subir do km 30 ao 31, e é de assustar. Do 31 ao 38 continua subindo, mas uma rampa mais discreta. No km 38 eis que surge uma nova colina, bem inclinada, e esta vai até o km 41. quando torna-se uma discreta inclinação até a linha de chegada.

Um percurso com os kms finais assim como aqui em Madrid me parece uma coisa insana, não desejo a ninguém. Na minha avaliação, a altimetria é mais difícil que Curitiba ou Foz do Iguaçu; segundo o Marcelo Jacoto, mais difícil que Boston.

Eu sabia das dificuldades de Madri. Meu projeto era fazer uma boa corrida em Roterdã, 15 dias antes, e aqui apenas completar a prova, no tempo que fosse. Acontece que em Roterdã tive muitas câimbras logo depois da primeira metade de prova. Corri os 17 km finais com câimbras, alternando algumas centenas de metros andando e outras trotando. A muito duras penas,conclui em 4h3min15.

Então cheguei a Madrid um pouco apreensivo, sem saber ao certo como seria meu desempenho. Minha estratégia foi sair lento e ir indo. Nos primeiros 5 km fui a 6m/km, contemplando a paisagem; mas o frio me inquietava e acelerei um pouco, puxando mais nas descidas, de forma a fechar os 10 km em 58min.

O ritmo estava confortável e resolvi manter assim. Passei a meia com 2h02h e segurei assim até lá pelo km 30, quando começaram as subidas mais fortes. Na subida do km 31 alcancei meu amigo palmeirense Marcelo Jacoto (também a idéia do Marcelo era correr bem Roterdã, e ele correu em 3:55h, e aqui apenas completar a prova no tempo que fosse).

Ali eu estava mais rápido e menos cansado que ele, ele falou para eu seguir. mas considerei que era melhor seguirmos juntos. Boa resolução porque quando chegaram os mais difíceis e íngremes kms finais, do km 38 ao 41, um deu forca ao outro, motivando e desencorajando qualquer andadazinha. Cruzamos a linha de chegada juntos em 4h15min44. Ótimo resultado para ambos.”

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Marílson é surpreendido nos 10.000 m em Piracicaba

Por Rodolfo Lucena
29/04/13 11:54

Esta deu pena de não estar para ver ao vivo, em cores: a prova dos 10.000 m no masculino, no Brasileiro/Caixa de Fundo em Pista foi decidida na reta final, por pedaço de cabelo. E o favorito não levou.

Marílson Gomes dos Santos, melhor fundista do país, está dedicando primeiro semestre a provas curtas, de olho numa maratona rápida no segundo semestre. E foi para Piracicaba, sexta-feira última, para avaliar o ritmo das pernadas.

Tinha pela frente o campeão da prova no ano passado, Gilberto Silvestre Lopes, e Giovani dos Santos, bronze nos 10.000 m no Pan-2011. Na pista do Centro Mario Mantoni, do Sesi, logo Giovani e Marílson começaram a puxar a fila.

Os dois se revezaram na liderança, mas Giovani conseguiu superar o adversário na reta final (foto Divulgação/Marcelo Ferrelli/CBAt), fechando em 28min23.89. “A prova foi muito forte, corri pensando em fazer o índice para o Mundial, e fiquei muito perto”, disse Giovani. A marca exigida é de 28min05.

Marílson, por seu lado, ressaltou a preparação para disputas mais longas: “A prova foi boa, mas meu objetivo é me preparar bem para o segundo semestre, quando pretendo fazer uma maratona. Vou correr, ainda, os 10.000 m no Troféu Brasil, visando melhorar minha performance nas provas de rua”.

No feminino, a campeã Cruz Nonata enfrentou Tatiele Roberta de Carvalho, mas a disputa só foi até a metade da prova. Então Cruz abriu e seguiu para garantir o bi, fechando em 32min46.96. Ela também busca índice para o Mundial, que será na Rússia, em agosto. A marca exigida para as mulheres, nos 10.000 m, é 31min41.91.

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Grandalhão da Nokia tem boa câmera e Windows Phone 8

Por Rodolfo Lucena
25/04/13 11:57

O aparelho é maior e mais pesado que outros smartphones poderosos, mas compensa: com a tela maior, tudo fica mais fácil de ver e manipular. Além disso, a qualidade das imagens é muito boa, assim como o contraste.

Estou falando no novo celular inteligente da Nokia, o Lumia 920, que testei durante alguns dias. Para minhas necessidades, o que interessa é um aparelho que produza boas fotos e bons vídeos e que ainda ofereça bastante conectividade.

Em todos esses quesitos, o Lumia 920 saiu mais do que aprovado. Mesmo em cenas mais escuras ou à noite, quando é comum a imagem ficar borrada ou desfocada em outros aparelhos, a foto saiu bem razoável. Claro que não tão boa quanto se feita em condições ideais de temperatura e pressão, mas melhor do que as do celular que eu uso normalmente.

Aliás, de modo geral, o desempenho do aparelho da Nokia foi melhor do que o do meu celular. Nem senti muito a diferença de peso, porque a capinha que coloquei no meu iPhone acaba deixando o bicho quase tão pesado quanto o da Nokia.

O tamanhão, de fato, atrapalhou um pouco no início –não cabe direito na pochete que uso quando saio para correr–, mas logo me adaptei.

E devo dizer que gostei do Windows Phone 8, do qual só tinha visto resenhas e telas na internet. Apesar de, em geral, o Windows ser mais demorado que o sistema da Apple para ficar disponível, não notei diferença nos celulares: tanto o meu iPhone quanto o Lumia 920 testado demoraram cerca de 30 segundos para entrar no ar.

Não dou muita bola para aplicativos extras, mas todos os que uso estão disponíveis para o Windows, assim como programas populares (jogos de passarinhos irritados e brinquedinhos do gênero).

O que não significa que seja uma maravilha. Nos primeiros passos de cada configuração, você tem de dizer se quer “colaborar com a melhoria do sistema”, permitindo a coleta automática de informações. E há outras idiossincrasias comuns aos programas da Microsoft; o que vale é que são apresentadas de forma explícita e não há nada (ou, pelo menos, eu não percebi) pré-marcado. Bom, o buscador padrão é o Bing, o que pode deixar os fãs do Google incomodados. Mas você pode navegar normalmente pela internet.

O que eu gostei mesmo foi o método utilizado para agilizar a escrita de textos. Em vez de escrever automaticamente palavras que o usuário não quer escrever, como acontece no iPhone e no Ipad (se o recurso não for desligado), ele oferece um cardápio com algumas opções de palavra.

O cardápio se modifica com a escrita: ao escrever “Q”, por exemplo, algumas opções são “quanto”, “quase”, “quinze”; se nenhuma for aceita, e o usuário seguir escrevendo Qual, aparecem qualquer, qualidade e por aí vai.

Como visto, está tudo em português, das informações básicas aos comandos do Office disponíveis no sistema.

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Conforto é destaque de fone de ouvido para esportes

Por Rodolfo Lucena
23/04/13 08:57

Eu sou contra ouvir música durante treinos ou corridas na rua, mas isso não quer dizer que não aprecie um sonzinho em condições de segurança.

Durante alguns dias, testei um novo fone de ouvido lançado pela Bose, conhecida por seus fones com supressão de som (essa expressão parece contraditória, mas quer dizer que a audição da música não é atrapalhada por ruídos externos).

Trata-se do fone de ouvido SIE2, que a empresa afirma ter desenvolvido especialmente para a prática de esportes. Agrega tecnologias, afirma a companhia, que protegem o equipamento contra o suor e a umidade.

Bom, eu não testei o equipamento na rua nem correndo, mas fiz alguns exercícios enquanto usava o aparelho. Não deu para comprovar essa característica anunciada, porque não senti suar na orelha, mas, de qualquer modo, o fone se comportou bem.

Em contrapartida, aprovei totalmente outras características dele: sua ergonomia e as pontas de silicone, que permitem um bom encaixe nos ouvidos. Apesar de eu não ter o costume de usar fones de ouvido internos (em geral, uso mais os grandalhões), não tive maiores problemas de adaptação.

Além do que, o som reproduzido é de muito boa qualidade, bem superior às dos fones que uso para ouvir entrevistas gravadas e acompanhar filmes ou ouvir música pela internet.

Não tenho condições de avaliar, porém, se essa boa qualidade compensa o custo, mesmo para um apreciador de música durante o exercício. O preço sugerido de R$ 699 me pareceu alto –vi na internet outros aparelhos de boas marcas por metade desse valor.

O SIE2 vem acompanhado por três pares de pontas em silicone (P/M/G), um cabo de extensão (53,30cm), um prendedor de lapela e uma braçadeira para colocação do aparelho de som. A braçadeira é bem bacaninha e confortável de usar.

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Brasileiro vence maratona em Pádua e conquista índice para o mundial

Por Rodolfo Lucena
21/04/13 08:40

Paulo Roberto de Almeida Paula, um dos representantes brasileiros no Jogos de Londres-2012, venceu hoje a maratona de Santo Antonio, em Pádua (Itália), e conseguiu o índice para disputar a maratona no Mundial de atletismo em agosto, na Rússia.

Ele venceu com o tempo de 2h13, com uma vantagem de mais de um minuto e meio sobre o queniano que chegou em segundo lugar. Com isso, ele é o segundo brasileiro a ter o índice para o Mundial: Solonei Rocha da Silva havia se qualificado na maartona de Seul, em que fez 2h12min47. O índice para homens é 2h13min44, e serão convocados os três primeiros do ranking brasileiro, desde que tenham o índice (por enquanto, são apenas dois).

Também hoje, em Londres, Adriana Aparecida Silva tentou se qualificar para o Mundial. Ela melhorou sua classificação em relação à sua participação passada, mas o tempo não foi suficiente para carimbar o passaporte para Moscou. Chegou em 11º lugar, com 2h31min44 (o índice é 2h28min50).

A vitória foi da queniana Prisca Jeptoo, que finalmente consegue um título em maratona importante. Ela foi vice no Mundial e prata nos Jogos de Londres, no ano passado, quando ficou trabalhando para outras quenianas que acabaram em pior colocação… Para quem não lembra, ela venceu a São Silvestre de 2011, aquela que terminou abaixo de chuva…

A favorita nas casas de aposta, a etíope Tiki Gelana, recordista olímpica, não ficou nem no pódio. Ela teve uma queda depois de confusão em um dos postos de hidratação, ficou para trás do pelotão líder e fez um superesforço para alcançar as ponteiras. Conseguiu, mas aquilo deve te-la prejudicada, pois seu rendimento foi caindo aos poucos.

A prova masculina foi decepcionante para quem esperava recorde mundial. E o mundo esperava recorde mundial, considerando a qualidade dos corredores ali reunidos: a nata da elite, seis dos dez (se não me engano) mais rápidos maratonistas da história…

Correram até o km 30 em ritmo de recorde m undial e depois degringolou. O pelotão líder foi se estiolando, ficaram apenas três na batalha, que se quebraram entre si, deixando espaço para o etíope Tsegaye Kebede mais uma vez mostrar sua capacidade de resistência e magnífica estratégia de prova.

Ele passou o rival Emmanuel Mutai quando faltavam600 metrospara o final da prova, depois que Mutai tinha se digladiado com o compatriota Stanley Biwott em guerra fraticida. No final, Biwott não ficou nem no pódio, caindo para o  oitavo lugar. O recordista mundial, Patrick Makau, chegou em 11º lugar, e o campeão olímpico, Stephen Kiprotich, terminou no sexto posto. O tempo do vencedor foi míseras 2h06min04, quase um minuto e meio mais lento que o recorde pessoal do baixinho. Mesmo assim, ele terminou com um largo sorriso e fez com os dedos os V da vitória.

Os corredores de elite levaram no peito pequenas faixas pretas em sinal de luto pelos mortos nas explosões na maratona de Boston. Antes das largadas do feminino e do masculino, foi feito silêncio em homenagem às vítimas do atentado. Na largada geral, isso foi uma cena impressionante, com cerca de 35 mil participantes estáticos, em silêncio.

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Adriana busca na maratona de Londres o índice para o Mundial

Por Rodolfo Lucena
19/04/13 21:48

 A única representante brasileira na maratona dos Jogos Olímpicos em Londres-2012, Adriana Aparecida da Silva, volta neste domingo a correr nas ruas da capital britânica. Vai disputar a maratona local tentando se qualificar para representar o Brasil no Mundial de atletismo, na Rússia, em agosto próximo. Para isso, precisa completar a prova em até 2h28min50.

Adriana vai participar de uma das mais velozes corridas da história, a julgar pelos recordes pessoais dos corredores de elite lá presentes. Entre as mulheres, há quatro corredoras com sub2h20, incluindo a recordista olímpica, a etíope Tiki Gelana.

Mas é entre os homens que a cobra vai fumar. Vá contando aí: estarão presentes o maratonista mais rápido da história (não recordista porque sua marca foi estabelecida em Boston), o recordista mundial, o campeão mundial, o campeão olímpico, para falar apenas dos mais estrelados. Mas temos ainda o principal perseguidor do recorde e o terrível baixinho Tsegaye Kebede, sem falar na estrela britânica Mo Farah, campeão olímpico dos 5.000 m e dos 10.000 m, que pretende parar na metade da prova –mas vai saber…

Bom, eu vou comentar a prova ao vivo pelo Twitter. Não vou estar em Londres, mas confortavelmente instalado no sofá, acompanhando a corrida pela TV (vai passar na SporTV) a partir das 4h50 deste domingo. Quando acabar a corrida, faço meu treininho do fim de semana, uns 21 km bem tranquilos, e volto para a cama.

Bueno, espero muito sua companhia virtual na madrugada da maratona. No microblog, procure por @rrlucena. Ou, mais fácil: para me acompanhar no Twitter, clique AQUI.

Faltou dizer que a corrida terá sua segurança bem reforçada, depois das explosões ao final da maratona de Boston, na última segunda-feira, que deixaram três mortos e mais de 170 feridos.

Também faltou dizer que, também na manhã deste domingo, mas em Pádua, na Itália, outro representante brasileiro na maratona olímpica tenta vaga para o mundial. Paulo Roberto de Almeida Paula vai em busca do índice, que não conseguiu na primeira tentativa deste ano –parou na maratona do lago Biwa, no Japão, no início de março.

Ele terá em Pádua a companhia de Solonei Silva, único maratonista brasileiro já com índice para o Mundial. Ele correu 2h12min47 na Coreia do Sul, há pouco mais de um mês, mas vai tentar melhorar sua marca para carimbar o passaporte em definitivo (vão os três melhores do ranking brasileiro, desde que tenham o índice mínimo de 2h13min44).

Ainda em Pádua, Sueli Pereira Silva, terceira colocada na meia maratona de São Paulo, persegue o índice.

 

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Boston confirma maratona de 2014; outras provas reforçam segurança

Por Rodolfo Lucena
18/04/13 09:45

 Os organizadores da maratona de Boston, onde explodiram bombas matando três pessoas e ferindo mais de 150, anunciaram que a prova está confirmada para o ano que vem.

“A Maratona de Boston é uma tradição profundamente enraizada, parte integrante da história da nossa comunidade. Temos o compromisso de continuar com essa tradição, com a realização da 118ª Maratona de Boston em 2014”, disse o diretor-executivo da associação atlética de Boston, Thomas Grilk.

Outras grandes maratonas internacionais marcadas para os próximos dias também confirmaram sua realização. Mas anunciaram que vão reforçar as medidas de segurança.

É o caso da maratona de Londres, onde no próximo domingo o recorde mundial pode ser quebrado. Também as maratonas de Madri e Hamburgo, reafirmaram sua decisão de seguir em frente como planejado, não deixando de tomar precauções na área de segurança.

Enquanto isso, nos Estados Unidos continuam as investigações sobre o atentado. Nada de concreto emergiu ainda.

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Em 2008, ataque em maratona provocou 12 mortes no Sri Lanka

Por Rodolfo Lucena
16/04/13 15:56

O ataque a bomba que causou três mortes e centenas de feridos ontem na maratona de Boston não foi o primeiro do gênero ocorrido em uma prova de longa distância.

Em 2008, um ministro do governo do Sri Lanka e outras 11 pessoas morreram depois de um ataque suicida na cerimônia de abertura de uma maratona em uma cidade perto de Colombo, capital do país. Dezenas de pessoas saíram feridas.

O ministro das Estradas, Jeyaraj Fernandopulle, falava na cerimônia em Weliweriya, a cerca de 20 km da capital, quando o homem-bomba atacou.

O governo responsabilizou o grupo oposicionista Tamil Tigers pelo ataque, mas os rebeldes não assumiram a ação.

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“O terror se instaurou”, diz brasileiro que correu em Boston

Por Rodolfo Lucena
16/04/13 12:54

Um menino de oito anos e mais duas pessoas morreram nos atentados a bomba ocorridos ontem à tarde em Boston, perto da linha de chegada da maratona. Há mais de 130 feridos, sendo pelo menos 17 em estado grave; os relatos são dantescos: gente perdendo perna, sangue jorrando no asfalto, desespero e medo.

Dezenas de brasileiros participaram da maratona, mas, pelo que fiquei sabendo até agora, nenhum se feriu. Uma atleta da equipe de Marcos Paulo Reis foi pisoteada na confusão, mas o treinador informa que ela não corre perigo.

ROBSON SOUTO,48,executivo da era financeira por profissão e maratonista por paixão, foi um dos brasileiros que participou da prova, chegando ao final pouco antes das explosões, conforme ele conta neste relato exclusivo para o MaisCorrida.

Vamos ao que ele nos conta (deixo o texto dele na íntegra, tal como me foi enviado).

“Terminava a maratona, já bem cansado. Logo após cruzar a linha de chegada ficava a área de dispersão e em seguida os ônibus de guarda-volumes. Após retirar meus pertences, ouvi as  duas explosões, a primeira muito forte e em seguida uma um pouca mais fraca.Houve um pouco de pânico, ninguém sabia o que tinha acontecido, o metrô fechou logo em seguida: não  tínhamos como sair de lá a não ser andando.
Não podíamos voltar, a policia só mandava ir andando. Na hora começaram a chegar muitos carros de polícia, bombeiros, ambulâncias e carros do FBI, parecia cena de filme…
Ai o terror se instaurou. Só pensava em sair logo dali. Mas só podíamos sair andando, não tínhamos outra opção.
Falavam em mortos e dezenas de feridos, muita informação desencontrada. Cada vez mais chegavam carros do FBI, policia local, ambulâncias e bombeiros. E cada vez ficávamos mas assustados.
Só queria sair daquele lugar e ligar para minha esposa para avisar que eu estava bem, pois sabia que as noticias chegariam bem rápido no Brasil. Felizmente consegui ligar antes de serem desligadas as antenas de celular em Boston.
Corro maratonas desde 2009 e estou fechando as “Majors” e o que era para ser uma festa acabou em tragédia. 
Agora é esperar até quarta-feira para poder voltar para o Brasil.”

Corredores que terminaram mais cedo a prova só foram saber do ocorrido horas depois, de acordo com o relato de outro brasileiro, o engenheiro civil CARLOS SHIROSHI KAWASAKI, 45, que corre há oito anos e meio e ontem completou sua quarta maratona.

Veja o que ele nos conta: “Eu concluí a maratona bem antes das explosões e só fiquei sabendo depois já no hotel e banho tomado!
Logo depois da explosão, as estações de metrô próximas fecharam, não tinha taxi disponível, e os corredores tiveram que caminhar mais até chegar a alguma estação que estava aberta. A segurança aumentou bastante: no hotel em que estou, para pegar o elevador há dois seguranças pegando identificação, para verificar se são realmente hóspedes. Ficou um clima muito tenso por aqui. Espero que pare, que fique como um fato isolado!”

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Brasileiros que correram em Boston estão bem

Por Rodolfo Lucena
15/04/13 20:10

Corredores brasileiros das equipes Branca Esportes e MPR Assessoria Esportiva que participaram hoje da maratona de Boston completaram a prova e estão em segurança, segundo comunicado divulgado pelos dois grupos nas redes sociais.

Marcos Paulo, que está lá com um grupo de 23 alunos, disse que uma das corredoras da equipe foi poisoteada na confusão, mas passa bem. Em entrevista à rádio Bradesco Esportes FM: “Eu estava em outro ponto da prova e sempre volto para a linha de chegada. Foi um caos, a cidade está parada. Uma atleta minha chegou dois minutos antes das explosões e foi pisoteada, mas passa bem”.

O “New York Times” agora já fala que as explosões foram provocadas por bombas. A primeira página do jornal na internet fala de duas mortes e dúzias de feridos. Houve duas explosões, ocorridas perto da biblioteca pública de Boston cerca de três horas depois da chegada do campeão, e uma terceira cerca de uma hora mais tarde.

O FBI já classifica o caso como atentado terrorista. Os serviços de celular foram suspensos na cidade, mas o Google criou um sistema para que familiares e amigos possam encontrar informações sobre corredores que participaram da maratona.

O site Competitor Running fala que a cidade está fechada pelas autoridades policias, que fazem buscas para tentar encontrar os envolvidos no atentado. Entre os corredores, registra o site, há manifestações de solidariedade e silêncio.

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