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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Dois minutos de corrida e um balde de alegria

Por Rodolfo Lucena
08/04/14 10:55

08sol2

Prezado leitor, estimada leitora, desculpe aí despejar informações pessoais neste blog, mas desejo compartilhar uma alegria: hoje corri. E não doeu.

Estou sem correr de forma regular e planejada desde o dia 18 de dezembro de 2013. Lesões em série, uma mais grave e chatonilda que a outra, me deixaram fora do asfalto.

Mas não fora de combate.

Apesar da depressão e do regime de engorda, mantive algum grau de exercício, seja na piscina, seja no chão da academia.

Segui as orientações médicas, nem sequer caminhadas eu fiz ao longo de todo esse período. Tomei uma injeção dolorida, usei palmilha  e estou usando um negócio chamado suporte metatarsial, que é uma espécie de palmilha ¾ que fica presa no segundo dedo do pé.

08solcorridaDurante recente viagem aos EUA, fiz um teste, participando de uma espécie de corrida turística, em que o pessoal se movimenta aos soluços: vai correndo de uma atração turística a outra, fazendo ali paradas para discurso do guia. Naquele dia, já não tive dores maiores (foto ao lado).

Ontem, meu médico propôs começar a experiência de corrida de forma mais regular. Devagar… “Piano, piano se va lentano”. E lá meu fui eu para meus primeiros dois minutos de trote.

Cheguei a arrumar uniforme especial, com uma meia laranja florescente de deixar o povo cego… Na hora de ligar meu GPS de pulso, porém, a memória se embaçou. Fazia tanto tempo que não usava o bichinho que tinha me esquecido de como ligá-lo. Tive de rir de mim mesmo!

Olhando os botões com mais atenção, a memória veio. O aparelho funcionou bem, assim como eu, que festejei na rua o acordar cedo para corrida: fazia tempo, também, que não via o sol madrugar no horizonte da Pauliceia (foto no alto).

Então fui: oito blocos de três minutos caminhando e dois minutos trotando, para um total de 40 minutos de treino e 4.340 metros percorridos.

Não quer dizer que já possa começar a treinar ou a pensar em treinar, mas é um começo.

É pouco, mas é melhor que nada. Saí hoje para dois minutos de corrida e voltei com um balde de alegria.

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No ABCD paulista, circuito popular tem corrida boa e barata

Por Rodolfo Lucena
07/04/14 09:45

Se você é leitor contumaz deste blog, sabe que já não estou correndo há bastante tempo, abatido por sequência de lesões, uma pior do que a outra. Mas isso não deixa o blog fora do asfalto: leitores atentos e “olheiros” amigos têm acompanhado algumas corridas e mandam seus relatos para mim. Infelizmente, não dá para publicar tudo, mas garanto que leio tudo com carinho e atenção e, no mpínimo, respondo diretamente ao autor. Hoje trago para você o relato de PAULO NOGUEIRA STARZYNSKI, que atua no mundo das estatísticas quando não está correndo. Apesar de ainda batsante jovem, tem se dedicado às ultramaratonas e longas caminhadas. De vez em quando, faz uma prova de 10 km, como a que conta a seguir.

07diadema“Nesse domingo participamos, eu e a minha namorada, da prova de abertura do Circuito de Corridas Populares do ABC em Diadema.
“Fiquei sabendo da existência do circuito aqui mesmo, no blog do Rodolfo, e decidi participar de todas as etapas atraído pela possibilidade de correr sete provas inéditas (ao menos para mim) de 10 km.
“O fato de se tratar de um circuito popular também chama a atenção e merece destaque; os corredores que optaram pela inscrição através do “pacote completo”, com direito às sete provas do calendário pagaram a bagatela de R$150,00; pouco mais de 20 reais por evento!
“E, ao menos na estreia, o famoso ditado que diz “o barato sai caro” não se aplicou.
A organização foi decente, agradou a mim, à minha namorada e provavelmente boa parte dos corredores hoje inscritos.
“Chegamos ao local da largada cedo, às 6h50, para retirarmos o kit sem complicações. A primeira boa impressão da prova veio durante a semana, quando soubemos que seria possível retirar o kit da corrida no próprio domingo; inicialmente estava prevista a entrega apenas na véspera do evento.
“Se por um lado a retirada torna-se mais prática, por outro não havia mais o tamanho P da camiseta, o que desagrada alguns corredores, ainda mais considerando que informamos o tamanho no momento da inscrição.
“A área de largada e disperção estava boa, com local para aquecimento, banheiros químicos (talvez poucos, formou uma boa fila), narrador e música para animar a galera.
“A largada foi dada pontualmente às 8h, na Av. Ulisses Guimarães, e a partir daí o bicho pegou!
“Eu não conhecia o trajeto e apenas tinha ouvido falar sobre algumas subidas… era tudo verdade, menos o “algumas”… por aproximadamente 4 dos 5 primeiros quilômetros corremos lomba acima, como escreveria o anfitrião desse blog.
“Não que a subida fosse extremamente íngreme, mas tornava-se um pouco mais a cada quilometro, ajudando a minar as energias. Terminando a Av. Ulisses Guimarães, no encontro com a Av. Alda, fizemos o retorno e começamos a voltar, agora sempre descendo.
“O ritmo melhorava com a descida e os postos de água bem distribuídos, misturando copos de bebida gelada com outros nem tanto. Em determinado momento, ao invés de retornarmos direto para o ponto de largada/chegada, uma curva à direta nos levou para a pior subida da prova, que embora mais curta não devia nada para uma boa subida da Biologia em termos de inclinação (veja detalhes do circuito clicando AQUI).
“Lá o ritmo despencou e o coração foi na boca. Depois de vencido esse desafio, a coisa ficou mais fácil; bastou admnistrar, descer o morro, guardar mais um pouco e fazer o sprint do quilômetro final.
“No geral, a prova foi ótima!
“Ponto positivo para o Circuito do ABC!
“Voltaremos dia 11/05 para a etapa em Rio Grande da Serra.”

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Esconder riscos da corrida não ajuda a ninguém

Por Rodolfo Lucena
04/04/14 11:07

Cada vez que este blog ou outros sites especializados publicam notícias de mortes em corridas, aparece gente comentando que isso bobagem, que o sedentarismo mata mais, que o risco de não fazer nada é maior e outras coisas do gênero.

Alguns comentaristas chegam a ser grosseiros, como se tomassem as notícias como ofensa pessoal, tratando o blogueiro ou serviço noticioso como o inimigo número 1 de seu amado esporte.

Esse tipo de atitude não ajuda a ninguém, muito menos ao nobre e delicioso esporte da corrida a pé. Estar bem informado sobre a atividade que pratica ajuda o praticante a ter maior prazer e segurança no que faz.

No mês passado, tivemos mortes em várias meias maratonas pelo mundo. Tenho conhecimento de vítimasos nos EUA, no Reino Unido e no Brasil (duas ocorrências em um mês). Muito provavelmente, ocorreram outros casos que não chegaram à imprensa internacional ou nacional.

Isso deveria ser motivo para acender o sinal de alerta, não para ligar o avestruzômetro e esconder o cabeça em um buraco na terra, como supostamente faz aquele veloz corredor ao perceber o perigo.

Corrida faz bem à saúde, mas também faz mal.

Para cada estudo que mostra enormes benefícios propiciados pelo exercício, há outro que aponta o contrário.

“Jogging pode ser perigoso, dizem cientistas” é o título de uma reportagem publicada recentemente no jornal britânico “The Independent”. Pesquisadores de um instituto da Pensilvânia especializado em cardiologia concluíram, depois de acompanhar mais de 3.800 corredores, homens e mulheres com média de idade de 46 anos, que quem corre mais vive menos.

Corredores que praticavam de duas a três horas de corrida por semana apresentavam grandes melhoras de todos os indicadores de saúde. Os que mandavam ver acabavam tendo expectativa de sobrevida semelhante à de sedentários.

Em contrapartida, outro estudo, apresentado no mais recente congresso do Colégio Norte-americano de Cardiologia, mostrou resultado diverso.

É bem verdade que foi com número menor de pessoas. Envolveu corredores de várias idades que se preparam para a maratona de Boston e mostrou que o treinamento para a maratona (período de 18 semanas em que os corredores foram acompanhados) só trouxe benefícios para a saúde cardiovascular de todos os envolvidos. Os riscos acontecem durante a prova, especialmente na segunda parte da corrida (período em que é registrado o maior número de mortes). O sujeito força demais e capota…

Os mesmos resultados variados são vistos nas poucas pesquisas sobre o mundo das ultramaratonas. Um estudo recente provocou reação irada de alguns ultras porque mostrou que, depois de uma prova de superlonga distância, o correr chega a perder até 6% da massa do cérebro.

Isso é uma enormidade! No processo de enevelhecimento, o ser humano médio perde cerca de 0,2% da matéria cinzenta por ano. Pessoas com esclerose múltipla perdem 0,5% ao ano, e portador do mal de Alzheimer, cerca de 2% por ano.

Repetindo: a ultramaratona provoca o TRIPLO da perda de massa cinzenta causada pelo Alzheimer e 30 (TRINTA!!!!) vezes mais que o processo comum de envelhecimento.

Bom, era uma sumermegaultramaratona, cerca de 5.000 quilômetros percorridos em dois meses… Além disso, a perda foi revertida naturalmente pelo corpo: seis meses depois da prova, a quantidade de massa cinzenta dos corredores estava normal.

Mesmo assim, é algo assustador, você não acha?

Se você é ultramaratonista, preferiria não saber disso?
Bueno, azar, agora já contei.

Saiba também que, em contrapartidas, provas de longas distâncias provocam menos danos musculares dos que outras mais curtas. É o que diz estudo feito por fisiologistas da Universidade de Lausane, na Suíça.

Na minha opinião, não é de grande valia, pois comparou ultra com ultra: corredores que fizeram uma prova de 330 km tiverem menos danos do que participantes de provas da metade e até de ¼ da distância.

Bom, independentemente da acuidade dos estudos, o certo é que há pesquisas que dizem que a corrida é a melhor coisa do mundo e outros que aponta nosso esporte como o demônio em tênis.

A mim parece que o praticante regular de corrida busca no esporte mais do que saúde; a corrida envolve paz de espírito, estilo de vida e outros fatores psicossociais que vão muito além da contagem de colesterol ou da taxa de gordura.

O que não significa que agente deva sair se matando por aí.

O que os especialistas recomendam é que o exercício deve sempre ter progressão lenta e gradual. A intervalos, é preciso fazer períodos de descanso. Há que se alimentar bem, beber bastante água, aquela coisa toda.

Deve-se buscar acompanhamento médico e fazer testes que eles recomendem antes de começar a praticar corrida.

Daí, é mandar ver.

Vamo que vamo, com força e com vontade!

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Brasileira ouve samba no Mundial de meia maratona

Por Rodolfo Lucena
30/03/14 22:05

cpmeiagerallCerca de 25 mil pessoas participaram do Mundial de meia maratona no último sábado, em Copenhague. É isso mesmo: a corrida é um esporte tão democrático que as massas podem participar do mesmo evento em que estão presentes alguns dos melhores corredores do mundo.

Essa é uma experiência recente, realizada pela primeira vez no Mundial de meia maratona que aconteceu no Rio em 2008.

Na corrida dos profissionais, a grande decepção foi o desempenho do pentacampeão mundial, Zersenay Tadese, da Eritreia, que buscava o hexa para deixar ainda mais claro seu domínio da distância. Deu com os burros n`água, para dizer de forma delicada: não conseguiu sequer uma vaguinha no pódio. Terminou em quarto lugar na corrida, que foi vencida pelo queniano Geoffrey Kipsang Kamworor em 59min08, o tempo mais rápido na distância neste ano.

Entre as mulheres, o Quênia também levou as honras: Gladys Cherono venceu em 1h07min29.

Como você, que acompanha este blog, sabe, o Brasil não mandou equipe para o Mundial. Oito corredores foram selecionados para os times, quatro para o masculino e quatro para a seleção feminina, mas cinco deles pediram dispensa. E a CBAt decidiu não mandar ninguém a Copenhague.

Este blog, porém, estava lá presente, por meio da leitora ANA ELISA DE MELO AUDUN, que mandou um relato bem bacana sobre a prova.

Ana é consultora, tem 34 anos, começou a correr há três anos, com muita cautela, porque tem um cisto no joelho. Vive em Copenhague com o marido, que é dinamarquês. Apesar das dificuldades com o joelho, a prova deste fim de semana foi sua quinta meia maratona. E ela que pretende estrear na maratona em maio próximo.

Participa de um grupo de corrida e mantém um blog bem bacana, que você pode conhecer aqui. Ela participou da corrida com uma camiseta em que escreveu: “#FORÇADEBS”, em homenagem a uma amiga corredora que está enfrentando uma batalha contra o câncer.

Sem mais delongas, agradeço a Ana pela participação e publico já o texto que ela mandou para este blog.

cpanacommedalha“Na semana da prova não se falava em outra coisa aqui em Copenhague, afinal a Dinamarca tem um dos mais altos índices de corredores amadores do mundo. Muita gente corre e muitos gostam de corrida. Havia muito incentivo da mídia para que as pessoas fossem às ruas para apoiar e incentivar os participantes do Mundial.

“A prova foi superbem organizada, recebemos e-mails contando como ir, o que fazer, o que esperar da prova, o que estaria disponível e o que não estaria. O resultado foi que tudo fluiu muito bem, inclusive o tempo e a participação da população, foi às ruas e aplaudiu das janelas dos apartamentos.

“A temperatura aqui na Dinamarca é superinstável e normalmente nesta época do ano está sempre muito frio. No dia da prova, estava fazendo zero grau quando acordamos. Que pavor! Mas o tempo foi melhorando e, quando saímos de casa para a largada os termômetros já marcavam 9º C.

“O caminho estava todo sinalizado, superfácil de achar onde ficava banheiro, onde deixar a bagagem (quando você entregava a bolsa recebia um saco plástico para manter a temperatura do corpo enquanto se espera a largada), e o seu grupo de largada.

“No e-mail onde estavam as informações sobre a prova, eles explicaram que poderia demorar até uma hora até que todo mundo estivesse correndo. Como eu estava no grupo 2h-2h15, pensei que nem iria ver a elite.

“Quando a elite começou a correr, estava um sol lindo e uns 13 graus. Havia vários telões mostrando a prova, então podíamos acompanhar a corrida dos melhores do mundo enquanto esperávamos a hora de nossa largada.

“Quando começamos a correr a energia estava grande, era muita gente correndo. A cidade estava tomada de gente por todos os lados, gente torcendo, as crianças estendendo as mãos para ganhar um hi5 dos corredores, o sol brilhando, e Copenhague fica especialmente linda quando o sol brilha.

“As ruas escolhidas para a prova foram as mais largas da cidade. Não passamos por tantos pontos turísticos, como a estátua da pequena sereia, mas corremos em lugares lindos, incluindo alguns do lagos mais bonitos de Copenhague.

“Mesmo conhecendo bem a cidade, eu curti muito a prova, cada momento, ficava olhando o detalhe dos prédios a alegria das pessoas, gritei com muitos, acenei e aplaudi muitas das bandas que estavam tocando.

“Em um momento da prova, a rua estava toda ornamentada com as bandeiras de todos os países representados no Mundial, procurei a do Brasil no automático, quando não acho e me toco do detalhe que a elite do Brasil não estava lá, me senti privilegiada por ter oportunidade de participar de um evento desse porte.

“Em alguns quilômetros eu começo a escutar um ritmo conhecido, samba! Consegui contato visual com o “maestro” e apontei para a bandeirinha do Brasil no meu número, no mesmo segundo ele veio mais para frente e chamou a banda para se aproximar mais de mim tocando, foi lindo me emocionei.

“No último quilometro da prova, a rua estava coberta de bandeiras da Dinamarca (todas com mastro e tudo) e a rua estava linda, de lá já dava para ver a rua que iriamos virar e dar de cara com a chegada que foi no Castelo que é o parlamento.

“Ao cruzar a linha de chegada era só seguir toda vida e ir pegando tudo banana, barrinha, água, medalha, blusa de finisher e cerveja. Claro: para comemorar um prova perfeita como esta foi só mesmo com uma cervejinha, melhor só se fosse champagne.”

cpmeiamedalha

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Dois corredores morrem em meias maratonas no Brasil

Por Rodolfo Lucena
26/03/14 09:24

É com muita tristeza que escrevo esta mensagem, poucos dias depois de ter publicado artigo semelhante, sobre corredores morrendo em provas pelo mundo afora.

No último fim de semana, o drama aconteceu no Brasil.

Em Campinas, Hélio Kinoshita, de 52 anos, sofreu mal súbito na altura do km 19 da meia maratona e caiu ao chão. Segundo a organização, ele foi socorrido em dois minutos por uma unidade móvel, que fez os primeiros socorros. Foi levada ao Hospital Casa de Saúde. A causa da morte não foi divulgada.

A Noblu Sports, responsável pela organização, distribuiu nota em que diz que “lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com a família do atleta Hélio Kinoshita, prestando total assistência e apoio neste momento”.

A outra morte foi em Porto Alegre, em uma meia maratona do circuito Golden Four, da Asics. Julio Matos, de 47 anos, sentiu-se mal depois de completar a prova e não resistiu.

A empresa emitiu nota em que afirma: “A ASICS lamenta profundamente a morte de Julio Matos, após o corredor completar a Golden Four realizada ontem na cidade de Porto Alegre. A empresa reitera que Julio teve pronto atendimento médico após sentir-se mal, sendo socorrido por uma das sete ambulâncias UTI que ficam à disposição durante o evento.

“A empresa esclarece que segue todos os procedimentos de segurança recomendados pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para corridas e competições de rua. Em todas as etapas da Golden Four há sete ambulâncias, cada uma com um médico, um enfermeiro e um socorrista. Há ainda um posto médico fixo com uma equipe composta por um médico e quatro enfermeiros.

“A remoção do paciente até o hospital mais próximo levou oito minutos e o socorro foi prestado imediatamente.

“A empresa lamenta mais uma vez o ocorrido e presta todo o atendimento e solidariedade à família do corredor.”

Este blogueiro também se solidariza com a família e os amigos dos corredores mortos. E lembra que esse é um momento de reflexão sobre o crescente número de casos do gênero.

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Um brasileiro nas trilhas de Caballo Blanco

Por Rodolfo Lucena
24/03/14 10:22

Hoje trago para você o relato da participação de corredor brasileiro em uma das mais emblemáticas ultramaratonas do mundo, a de Copper Canyon, no México. É a prova criada por Micah True, que ficou conhecido no mundo como Caballo Blanco, o sujeito que resgatou a história e as tradições da tribo mexicana dos tarahumara. A história dele foi a base do livro “Nascidos para Correr”, que ajudou a disparar a moda de correr descalço.

Caballo Blanco morreu há dois anos, vítima de problemas cardíacos, enquanto corria solitário por uma trilha no Novo México. Tinha 58 anos e sua memória foi homenageada por ultramaratonistas do mundo todo. A maior homenagem, porém, tenha sido manter viva a ultramaratona que criou e que serve também como forma de angariar fundos para os tarahumara (ou raramuri, como preferem ser chamados).

O brasileiro que trilhou no início deste mês os caminhos de Caballo Blanco foi o médico veterinário ANDRÉ LUÍS DUTRA, 29, que deu com as pernas a resposta à pergunta que Caballo costuma fazer a seus colegas corredores, sempre brincando: “Eres más loco?” Dutra participou da prova de 80 quilôemtros em terreno inóspito e montanhoso menos de dois meses depois de ter corrido a ultramaratona BR-135, 217 quilômetros na serra da Mantiqueira.

Mineiro de Belo Horizonte, Dutra começou a correr há quatro anos e já fez mais de dez ultramaratonas, inclusive a dos Anjos, de 235 km. Participou da prova com seu amigo Rodrigo Vilalba, de São Paulo. Os dois voaram para o México via Panamá, desembarcando em  Ciudad  Juarez, onde alugaram um jipe para enfrentar mais de 700 km até o local da corrida. Depois de alguns perrengues, erro de caminho e medo de traficantes, que dominam a região, enfim chegaram a Urique, sede da corrida.

A seguir, acompanhe o relato de ANDRÉ LUÍS DUTRA (na foto abaixo, com seu amigo Vilalba, de bigode – Arquivo Pessoal), a quem agradeço pela participação neste blog.

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“Assim que chegamos a Urique, avistamos mais dois brasileiros, que nos indicaram um bom restaurante, onde fomos comer, e logo em seguida pegar os kits, rápido e eficiente, muitos voluntários do mundo inteiro, um clima de cooperação, fraternidade, companheirismo, amor, paz, reina no ar. Os raramuri são fotografados a todo momento, são a principal atração para os corredores, a corrida é uma mera formalidade.  Muitos corredores trazem donativos. Os índios não pagam e, no dia seguinte a prova, trocam as pulseiras de cada ponto de controle por alimentos e sementes. A presença de índios é maciça.

“No acampamento, trocamos de roupa rapidamente e fomos nadar no rio Urique, tido como o rio Ganges dos ultras. Como foi bom. Saímos de lá, trocamos de roupa e voltamos para o centro da cidade, onde haveria um show de violeiros mexicanos e a abertura oficial do evento.

“Foi uma abertura completamente diferente de tudo que já tinha visto: em praça pública, aberta a todos, recheada de homenagens a Caballo, com danças típicas, apresentadas pelo grupo de uma universidade estadual.

“A organização logo me identificou como brasileiro e me deu um cartaz de cartolina com o nome do Brasil. Passou alguns minutos, começaram a levantar as bandeiras dos mais de 15 países que ali estavam representados. E eu me levantei orgulhosamente, de peito cheio, gritando em alto e bom som, BRASIL. Depois do México, fomos os mais aplaudidos. Terminada a cerimônia, achamos um espaguete ao molho sugo, jantamos e fomos dormir, eu na barraca e o Vilalba no carro.

“Noite tranquila, silenciosa, e assim um sono dos deuses. A largada foi às 6h, e a ideia que eu tinha era de que teríamos duas grandes subidas, uma do km 12 até o km 20, e outra do km 44 ao km 54. O restante mamão com açúcar. Minha estratégia: subir tranquilo, descer bem forte e trotar no plano, como na Comrades. Nossa meta era acabar com menos de 10 horas, tempo de corte do km 66.

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“Nada disso. As subidas são em caminho para apenas uma pessoa (single track, como dizem), muito difíceis. Sofri. E as descidas, íngremes, com aqueles cascalhos soltos,  pedras grandes, do tamanho de laranjas, como se fossem sabão em um piso molhado.

“Fui tranquilo ate o km 31, mas a musculatura rapidinho se lembrou da BR-135, e aí foi duro. Por sorte fiz alguns amigos, Dario Ilescas e Ignacio Gonzales, que foram comigo desde o km 31, me apoiando, esperando e incentivando, sem eles seria muito mais difícil.

“No km 43 encontrei Zé Elias, ainda sem notícias do Vilalba, que deveria estar mais à frente. Comecei a subir o famoso Los Alisos, uma trilha de 5 km que nos leva ao sítio de um grande amigo de Caballo, trilha dura, estreita, que corta as barrancas e vai subindo e descendo. Lá em cima, no km 47, encontro o Vilalba voltando, já no km 52, com uma cara de muito cansado, algo um pouco atípico.

“Segui fraquejando. Afinal, se meu amigo, aquele monstro, estava naquelas condições, imaginei logo o que viria. Àquela altura, corria contra o tempo, pois havia sérias chances de ser cortado no km 66, não haveria tempo hábil, precisava fazer 19 km em menos de três horas.

“Ao chegar a Los Alisos, havia uma linda homenagem a Caballo Blanco. E eu, morto, já me preparando para desistir, pois agora 16 km para serem feitos em duas horas, não daria conta, desistir era questão de poupar.

“Passados alguns minutos, chegou o Clayton Conservani, aquele repórter da Globo, que me informou que não haveria mais ponto de corte, aquilo me deu uma energia nova, nascia de novo, afinal, depois daquele 5km de trilha, me restariam 25 km, em sua maioria plano.

“Levantei e comecei novamente, animado, mas muito cansado, as pernas já não eram mais as mesmas, a cabeça parecia uma locadora de vídeos, a cada momento um filme diferente, isso quando não rodava uns dois ou três filmes ao mesmo tempo. Segui firme, caminhando, e algumas poucas vezes, um trote.

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“O km 66 era o mesmo ponto da largada. Passei 66 firme, não queria mais parar, naquele momento determinação era tudo. Via muitos desistindo, entrando em carros, e eu não iria participar daquilo, iria completar.

“Lá pelo km 68 vi uma outra brasileira, éramos 5 brasileiros na prova. Perguntei pelo Vilalba, e ela disse que ele viria logo atrás, mas nada de ver ele, fui seguindo preocupado pois ele estava bem a frente dela, e agora nada.

“Fiquei aliviado uma hora depois,  quando o vi caminhando apoiado numa muleta. Apesar de muito cansado, seguia bem, as pernas fracas, cansadas, mas era normal, tinha feito uma prova duríssima apenas alguns dias atrás.

“Perto do km 70 vejo um homem caído na estrada, era o Clayton, já sem forças até para conversar, havia vomitado muito e estava ali deitado à espera de ajuda. Depois de ficar ali deitado por algum tempo, continuei, com uma vontade ainda maior, alternando a caminhada com trotes mais rápidos e mais longos.

“Para minha surpresa, no último posto de controle, no km 73, a organização já estava toda no carro, partindo e recolhendo alguns corredores. Não acreditava naquilo, depois de tudo que passei, faltando apenas 7 km, seria recolhido. E todos me chamando para o carro, minha cara de cansado era evidente, mas depois de alguns instantes, disse que não, que não desistiria, e que se fosse preciso correria os 7 km restante, mas desistir estava fora de cogitação, e que mesmo que eles não me dessem a pulseira ou não anotassem meu numero, eu prosseguiria.

“Nesse momento a mulher me pediu o numero de peito, anotou e me colocou a pulseira. Tinha planos de repor agua, comer algo, mas nada, saí correndo, para a volta, não queria mais parar, era um sonho a alguns minutos de ser realizado, não poderia fraquejar.

“Segui firme e cheguei. Maria Walton, a lendária namorada do Caballo Branco, nos aguardava, e colocava um amuleto no pescoço de cada corredor, do 1º ao último. Esperou todos para ir embora e, apesar de eu ter sido o último a receber a pulseira, outros corredores seguiam na prova, a fim de terminar aquele sonho mágico.

“Lá também estavam meus amigos mexicanos Dario e Ignacio, Vilalba e tantos outros que durante o percurso tive o prazer de conhecer, apoio, japoneses, meninos, outros mexicanos. Ao final mal dava conta de andar. Mas tão feliz e realizado como há anos não acontecia. Fomos rebocados em uma viatura policial até o camping e tão exaustos que nem tomamos banho.

“Dormimos com o amuleto, naquele momento ele era parte de nós. Dormimos como uma criança que um dia sonhou em viver uma aventura com seu super-herói.”

 

OS.: Para saber mais sobre a corrida, confira o site oficial AQUI.

 

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Brasil está fora do Mundial de meia maratona

Por Rodolfo Lucena
20/03/14 10:23

O Brasil não terá representação no Mundial de meia maratona, que será disputado no próximo dia 29, em Copenhague.

Na semana passada, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) anunciou as seleções masculina e feminina convocadas para a competição, com quatro atletas em cada uma.

Para a equipe masculina, foram convocados Giovani dos Santos, Franck Caldeira, Daniel Chaves e Marílson Gomes dos Santos. A seleção feminina teria Cruz Nonata da Silva, Adriana Aparecida da Silva, Sueli Pereira Silva e Adriana Cristina Silva da Luz.

Os corredores tinham até dia 13 para aceitar a convocação ou pedir dispensa. Conforme noticiei aqui na sexta passada, até aquela data a Confederação não sabia o que iria acontecer, pois alguns atletas haviam solicitado dispensa.

Ontem recebi confirmação, por e-mail enviado pela assessoria da entidade, de que o Brasil não vai participar do Mundial de meia maratona.

Cinco dos oito convocados pediram dispensa. “Não haveria condições de competir por equipes”, diz a mensagem que recebi. Marílson, Giovani, Franck, Adriana e Cruz Nonata foram os atletas que preferiram não ir à competição.

Não foram divulgadas as razões dos pedidos de “me inclua fora”.

Adauto Domingues, técnico do Marílson, me disse que ele não vai porque deverá participar da maratona de Londres no mês que vem. Adriana Aparecida também corre uma maratona em abril: está agora na Colômbia terminando sua preparação para a prova de Boston, segundo me disse seu treinador, Claudio Castilho.

Dos demais, não tenho informação. Gostaria de saber o que pensam os atletas que foram convocados e teriam interesse em participar. O jovem Daniel Chaves, por exemplo, que está experimentando distâncias maiores, manifestou muita alegria quando soube de sua convocação.

“/ Convocado para o Mundial de Meia Maratona em Copenhagen-Dinamarca no final do mês, Com certeza mas um grande passo rumo ao #Rio2016. Agora e trabalhar ainda mais forte para chegar em boas condicoes e fazer uma excelente prova!”, foi o texto que publicou em sua página em uma rede social.

Até o momento em que escrevo esta mensagem a CBAt não divulgou na sua página a decisão de não ir ao Mundial.

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Menina de 16 anos morre em meia maratona nos EUA

Por Rodolfo Lucena
18/03/14 10:43

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Três pessoas morreram em meias maratonas no ultimo fim de semana, em diversas provas pelo mundo.

Uma menina de 16 anos morreu no hospital depois de desabar ao final de uma meia maratona nos EUA; no Reino Unido, um corredor nem chegou a completar a prova: caiu pouco antes da chegada e o atendimento de emergência não conseguiu reanimá-lo.

Mais sorte teve um atleta que participou da meia maratona de Nova York: atendido na tenda de oxigênio depois de completar a corrida, conseguiu se reanimar. E, claro, na mesma prova houve o caso do britânico Mo Farah, que desabou depois de chegar em segundo lugar na competição. Teve um breve desmaio e se recuperou rapidamente.

Além dos casos fatais registrados no site da edição norte-americana da revista “Runner`s World”, fiquei sabendo que um jovem de 27 anos morreu ao participar de uma meia maratona na Bolívia.

A informação foi transmitida pelo corredor brasileiro Fernando Luciano Barros Xavier, que participou do mesmo evento, mas disputando a maratona. Segundo ele, Adolfo Flores teve um problema cardíaco logo depois de completar a prova. Morreu ao lado da namorada.

Já a menina norte-americana chamava-se Cameron Gallagher e tinha uma ativa vida esportiva, participando das equipes de natação e de softbol de sua escola.

Na prova de domingo, em Virginia Beach (no Estado de Virginia), ela corria com alegria, como mostra a foto do alto, cedida pela família à imprensa. Na imagem, ela está na altura do km 5 da competição. Depois de cruzar a linha, desabou. Foi atendida, levada a um hospital, mas não resistiu.

Trago aqui essas histórias não para assustar qualquer leitor –sei que você não se assusta com facilidade–, mas para lembrar, mais uma vez, que a corrida, como qualquer outra atividade física vigorosa, envolve riscos que não podem ser minimizados.

As causas das mortes do último fim de semana não foram divulgadas oficialmente. De acordo com as estatísticas, a maioria dos maratonistas de menos de 35 anos que morrem de ataque cardíaco durante ou depois de uma corrida tinha algum problema no coração que não havia sido detectado anteriormente. No caso de corredores mais velhos, a maior causa de morte é a súbita obstrução de artérias.

Diversos estudos que acompanharam séries históricas de maratonas, contabilizando as mortes ocorridas, chegam a uma conclusão semelhante: o índice de mortalidade é de aproximadamente um para 150 mil corredores. No caso de meias maratonas, a taxa é cerca de 40% menor (um para 210 mil corredores).

De modo geral, são índices bastante baixos, que não se comparam a outros riscos do dia a dia, como os acidentes de carro, e a danos provocados pela fumo, uso excessivo de álcool, obesidade e sedentarismo.

Aliás, praticamente todas as organizações médicas e entidades de saúde pública do mundo recomendam a atividade física moderada por cerca de duas horas e meia por semana (ou vigorosa por 75 minutos/semana) como forma de melhorar o estado geral de saúde e diminuir os riscos de problemas cardíacos.

Cada um, porém, precisa cuidar de si. Antes de começar a praticar esportes, é recomendável fazer exames médicos completos. E deixar que o corpo se adapte ao nível de exercício praticado antes de fazer nova exigência. Os aumentos de intensidade e duração dos exercícios devem ser lentos e graduais.

 

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Bicampeão olímpico desmaia ao final da meia maratona de Nova York

Por Rodolfo Lucena
16/03/14 16:26

16mofarah AP vale esta

Dono do ouro olímpico nos 5.000 m e nos 10.000, o britânico Mo Farah desabou pouco depois de completar a meia maratona de Nova York na manhã deste domingo (foto AP). Ele ficou inconsciente por alguns instantes e foi retirado do local em cadeira de rodas. Mais tarde, recuperado, participou de entrevista coletiva onde disse que estava tudo bem com ele.

Tido como um dos super-homens capazes de desafiar o recorde mundial da maratona, Farah fez hoje uma corrida de recuperação. Por volta da metade da prova, levou um tombo enquanto estava no meio do pelotão que liderava a competição, e ficou estatelado no asfalto.

Levantou-se e saiu em perseguição ao grupo, que era puxado por ninguém menos do que o maratonista mais rápida da história, o queniano Geoffrey Mutai. Além de enfrentar o veloz rival, também teve de aguentar dores pelo corpo todo.

“O tombo que eu levei foi muito forte. Quando caí, senti meu quadril dolorido, meu tornozelo, todo o meu lado direito…” E continuou: “Com a queda (abaixo, foto AP), fiquei muito atrás do grupo e foi difícil diminuir a diferença. Eu dei o máximo, 110 por cento, é o que posso dizer”.

16mofarahcai na metade

Com isso, conseguiu chegar em 1h01min07, o que lhe valeu o segundo lugar, apenas 17 segundos atrás de Mutai.

Sobre o colapso pós-prova, Mo Farah afirmou: “Agora estou bem. Não me lembro de ter desmaiado, mas acho que foi apenas resultado do esforço que fiz na prova, para me recuperar daquela queda”.

Ele vai ter fazer um bom esforço para se recuperar de verdade, pois seu próximo desafio é a maratona de Londres, no mês que vem. E lá vai novamente enfrentar Geoffrey Mutai.

É bem possível que Mutai repita sua estratégia deste domingo: “Os outros são velozes, mas eu faço a minha prova”, disse ele antes da competição. Ainda aguentou um ritmo mais lento, no início da prova, sob muito frio, mas depois tomou a ponta e assim foi até a vitória.

No feminino, a também queniana Sally Kipyego, que vive em Eugene, no Oregon, enfrentou resistência até mais da metade da prova, mas então abriu do pelotão e saiu para vencer em 1h08min31, novo recorde do percurso. Foi a estreia de Kipyego na distância.

A prova teve 20.750 concluintes, sendo a participação feminina dominante: 10.989 mulheres terminaram a meia maratona de Nova York.

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Erramos: Tadese quer o hexa no Mundial de meia maratona

Por Folha
14/03/14 20:20

Diferentemente do informado no texto “Tadese quer o hexa no Mundial de meia maratona”, Zersenay Tadese é representante da Eritréia, e não da Etiópia. O texto já foi corrigido.

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