Mundial de ultramaratona tem presença recorde; Brasil tá na área
18/11/14 11:10Com a participação recorde de cerca de 200 atletas de 39 países, será realizado nesta sexta-feira (21) o Mundial de Ultramaratona, prova de 100 km reconhecida pela IAAF (a Fifa do Atletismo). A prova vai acontecer em um circuito de 5 km em Doha, no Catar, e terá presença brasileira.
Na segunda-feira última, o Quarteto fantástico nacional embarcou para a jornada: partiram Marcio Oliveira, Eduardo Calisto, Marcos Espírito Santo e Sinval Aguiar (da esquerda para a direita na foto do alto/Divulgação/CBAt).
Como treinadores, foram Herói Fung e Mariano Silvério de Moraes e Herói Fung, com coordenação de Oscar Francisco Prisco Silva e Cláudio Levi. Leonardo Lucas de Freitas e Marcos Antonio Gonçalves Junior cuidarão da infra (água, alimentação, suplementação, apoio psicológico).
Dos quatro brasileiro, Márcio Batista de Oliveira é o dono do melhor tempo, com marca de 6h47min28. Isso está longe da melhor performance mundial deste ano (o britânico Steven Way, com 6h19min20, mas não deixa de ser competitivo porque a segunda melhor marca do ano é de 6h44min04 (Zach Bitter) e a terceira é de 6h47min43 (Alberico Di Cecco).
Se retrospecto valesse, portanto, o Brasil sairia com uma medalha no individual. Mas a vida não é assim: cada dia é um dia, cada prova é uma prova.
A largada para os 100 km do Mundial será às 18h de Doha (13h de Brasília), para tentar proporcionar temperaturas menos desgastantes –com dia de sol, a temperatura de sexta-feira deve chegar aos 30 graus C.
O calor, de qualquer forma, é parte do desafio em ultramaratonas, que costuma oferecer condições terríveis para a prática do esporte. Mas os brasileiros são experientes nesse tipo de empreitada. Eduardo Silvério Calisto, por exemplo, participou no ano passado da Ultramaratona do Deserto do Vale da Morte –o nome já indica o tamanho do problema. Calisto chegou na 36ª posição entre cem competidores, mas a prova tinha 217 km.
Tomara que tudo saia bem para os atletas brasileiros. Deixo a eles meu abraço e o grito de guerra: Vamo que vamo!
Me parece um pouco exagerado para 4 atletas levar 6 pessoas de apoio.
Mais uma vez a CBAt dá aula de turismo?
Ou é exagero meu?