Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Rodolfo Lucena

+ corrida

Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

Perfil completo

Maratona de Istambul: percurso chato em cidade encantadora

Por Rodolfo Lucena
16/11/14 16:23

Na primeira (e, até agora, única) vez em que visitei Istambul, cheguei uma semana depois d éter sido realizada a maratona da cidade, que não apenas serpenteia pelas ruas, mas cruza da Ásia para a Europa. É a única vez no ano em que pedestres são autorizados a circular sobre a ponte do Bósforo (quando fui, subi até a entrada da ponte, pensando em burlar a vigilância, mas acvhei melhor nem tentar).

Bom, até agora não tive chance, recursos ou saúde para voltar lá, mas o prezado leitor e colaborador eventual deste blog CARLYLE VILARINHO, experiente corredor baseado em Brasília tratou de executar a pendência. Leia a seguir o relato que ele mandou com exclusividade para a nossa leitura.

16 carlyle“Neste domingo, 16/11/14, completei minha vigésima maratona. Queria correr uma corrida diferente, com algum atrativo especial. A Maratona de Istambul é impar, começa em um continente, Ásia, e termina em outro, na Europa, e isto me pareceu interessante.

Eu esperava bastante da prova, tinha boas recomendações de amigos e de notas na internet. Mas a realidade, a experiência própria às vezes difere daquilo que se ouve comentar.

A retirada do kit é em um ginásio olímpico, distante e difícil acesso. A feira é fraca e o kit é basicamente a camiseta, que é de boa qualidade. Pelo valor da inscrição, está de bom tamanho.

No dia da maratona, ônibus pegam os corredores na  rua em frente ao museu Haja Sofia entre 7h e 7h30 e levam até o local da largada, em uma rodovia na Ásia. O local é uma ‘praça’ improvisada, alguns banheiros químicos e os ônibus guarda-volume. E nada mais que isto. A largada só acontece às 9h, o que torna a espera um pouco longa e cansativa. Mas a prova é bem organizada.

Paralelamente à maratona acontecem também uma prova de 15km e outra de 5km. Nenhuma destas interfere ou atrapalha a maratona, pois saem mais tarde e de um local um pouco diferente. Para a maratona, havia 7.000 corredores inscritos.

Hoje o tempo estava ótimo para maratona, céu totalmente nublado, vez por outra leve chuvisqueiro, e temperatura entre 12ºC e 14ºC. Me recordo que em alguns pontos o vento contra chegou a segurar.

O percurso não é nada fácil e às vezes chega ser bastante chato, monótono. Largamos ‘naquele’ ponto na Ásia e na Ásia corremos 500 m até chegar a ponte Bogazici. Atravessamos esta ponte de 1,5km sobre o Bósforo e chegamos à Europa. Corremos mais 2km e descemos ladeira abaixo por mais 1,3km.

Com 5,5 km entramos em um trecho interessante, muita residências e as pessoas nas ruas incentivando. O relevo e relativamente plano, sem dificuldades. Isto dura até o km 18, quando agente encontra uma baita subida. Vencida a ribanceira de 1,4km chegamos às margens do Mar de Marmara.

Em uma larga avenida de mão dupla, com o mar de um lado e o nada de outro, corremos 8 km em uma direção e voltamos outros 13 km. São 21 km em uma semi-reta (as poucas curvas são extremamente abertas, nem parece curva, mas uma reta torta que se perde de vista). Neste trecho o terreno não é acidentado, tampouco plano, longos declives sucedidos por longos aclives…

Vencidos os 41 chega-se ao centro histórico de Istambul. Mais 1,195km por uma subida  bastante íngreme chega-se ao Sultanahmet, em frente à Mesquita Azul e a sonhada linha de chegada.

Foi a maratona mais difícil é mais chata da minha vida (e olha que já corri a difícil Foz do Iguaçu e a chata Curitiba). Mas não reclamo, terminei inteiro, sem dores ou câimbras e com o tempo de 4h15min53. Pelas condições, excelente! Levo para casa mais um belo souvenir, valeu o esforço.

Quanto a Istambul, a cidade é encantadora, os monumentos belíssimos; a culinária é ótima; e o povo turco muito  simpático. E o custo de vida baixo torna a viagem muito econômica.”

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
  • Comentários
  • Facebook

Os comentários pelo formulário foram fechados para este post!

Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emailrodolfolucena.folha@uol.com.br
  • FacebookFacebook
  • Twitter@rrlucena

Buscar

Busca
Publicidade

Tags

rocinha corrida rodolfo ocupação morro do alemão video rocinha dondocas tv folha são silvestre adriana aparecida rodolfo lucena rocinha rio de janeiro
  • Recent posts Rodolfo Lucena
  1. 1

    A despedida do blogueiro

  2. 2

    A música da maratona

  3. 3

    Tênis da Nike falha, e queniano vence em Berlim com bolhas e sangue nos pés

  4. 4

    Segundão agora tenta o recorde mundial na maratona de Berlim

  5. 5

    São Silvestre abre inscrições a R$ 145

SEE PREVIOUS POSTS

Arquivo

  • ARQUIVO DE 01/11/2006 a 29/02/2012

Blogs da Folha

Categorias

  • Geral
  • Vídeos
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).