O incrível caso da aliança perdida na maratona de Nova York
05/11/14 10:12Vou contar a história do começo, mas já adianto que ela tem um final feliz.
No domingo passado (2.11), logo depois da maratona de Nova York, um dos participantes mandou para a página dos organizadores uma mensagem, que foi imediatamente publicada nas redes sociais. O nome do sujeito é Maurizio Martinoli, e o texto publicado foi o seguinte:
“Oi todo mundo: eu acabei de participar da maratona (número de peito: 1465) e perdi minha aliança de casamento. Eu sei que isso parece um pedido impossível, mas quero ver se a comunidade pode me ajudar. Eu tirei minhas luvas entre a 5ª [avenida) e o Central Park e acho que foi aí que minha aliança caiu sem que eu notasse, por causa do frio. É uma aliança de ouro. Na parte de dentro está escrito: “Carlotta 20-9-2008”, que é o nome de minha esposa e a data do nosso casamento. A aliança é muito importante para nós e ficaremos super hiper agradecidos se alguém que a encontrou na rua possa entrar em contato comigo. De novo, sei que parece uma coisa impossível, mas a gente nunca sabe… Muito obrigado!!!”
De fato, parece impossível mesmo. Só que não.
No dia seguinte, às 21h10, a página na maratona anunciava esfuziante: “Maurizio encontrou sua aliança”.
Sob essa foto, publicada na linha de tempo da maratona de Nova York, o garotão derramava sua alegria:
“Pessoal, o impossível se tornou possível! A aliança foi encontrada por Ornella Alexander (não sei quem ela é, esse é o nome escrito na sacola plástica onde estava minha aliança) e eu acabei de recebê-la de volta! Vocês nunca vão conseguir entender como minha esposa e eu estamos felizes! É inacreditável, eu tinha perdido a esperança, realmente não imaginava que ela fosse encontrada e devolvida! Eu te amo Nova York!, eu amo os nova-iorquinos! Obrigado!”
A nossa amiga Ornella era uma voluntária, uma dos milhares de homens e mulheres que ajudaram a tornar possível a prova. Ela trabalhou na área logo depois da chegada, onde achou a aliança perdida. Nesta terça-feira (4.11) , salvadora e salvado se encontraram no Central Park. Maurizio levou flores para Ornella em sinal de agradecimento.
Seja pelo impacto da história seja porque muita gente perde muita coisa ao longo dos 42.195 metros pelos cinco distritos de Nova York, logo a página oficial da maratona publicou vários outros pedidos de ajuda e também histórias de reencontros com objetos perdidos. Cito aqui apenas uma, vivida por Christina Verduchi, a jovem da foto abaixo, também publicada na página da maratona.
Ela mesma conta o que aconteceu, em texto publicado na noite de ontem (4.11):
“Quando eu digo que sou a garota mais sortuda do planeta, acredite. Eu perdi minha carteira de motorista e cartão bancário ontem (domingo, 2.11) no percurso da maratona, enquanto pegava uma bebida de meu cinto de hidratação. Eu não percebi até a milha 20, e então disse, brincando, para dois policiais, que, se eles encontrassem, podiam mandar tudo para mim pelo correio. Pois agora Marco, do Departamento de Polícia de Nova York, acaba de bater na minha porta. Ele estava de serviço na milha 9, que foi onde eu deixei cair o documento e o cartão do banco. Ele tinha trabalhado até tarde na noite anterior e dormiu apenas duas horas antes de começar a trabalhar na segurança da maratona. Ele estava planejando visitar alguns amigos em uma cidade próxima daqui onde moro, em Mount Arlington –ele mora em Nova York, a mais de uma hora daqui!!! Ele imaginou que eu tivesse tirado o dia para descansar e resolver fazer uma visita. Nunca duvide que há gente boa neste mundo. Eu encontro alguns exemplos todos os dias. Muito obrigado, Marco. Estou muito impressionada e agradecida.”
Agradecemos todos aos Marcos e Ornellas deste mundo, que vemos todos os dias, anonimamente, ajudando desconhecidos sem nada pedir em troca. Gentileza gera gentileza. Vamo que vamo!!!
PS.: Eu agradeço ao Mauro Teixeira, em cuja linha de tempo vi um dos pedaços da incrível história da aliança perdida e reencontrada.
ela devolveu, porque outro que achasse também o faria.
Incrivel essa historia!
Eu e meu namorado Danilo Belfort jah passamos por um caso semelhante na Sao Silvestre em 2011, quando ele perdeu nossa alianca de compromisso.
Ficamos feliz com essa historia pois ela resgata nossa feh na humanidade.
parabens pelo trabalho!
Abracos
A história não é tão impossível,afinal ele perdeu a aliança na rua.e não no mar ou no deserto.
Impossível é a minha trista realidade.
Perdi aqui na minha cidade a quantia de quarenta mil reais.Esse dinheiro era de empréstimo para pagar uma dívida.
Agora eu fiquei com duas dívidas que jamais vou conseguir paga-las.E quem achou jamais vai me devolver,já fazem uma semana.Eu estava com uma pequena esperança,mas essa pequena esperança se desfez.
Agora vou fazer o que?