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Rodolfo Lucena

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Brasil vence Argentina por 3 a 1 na final, diz banco de investimentos

Por Rodolfo Lucena
11/06/14 09:10

Neste momento solene, peço vênia a você, estimado leitor, querida leitora, para deixar por instantes o asfalto e as pistas e abraçar com coração e mente o mundo da bola e do gramado.

Você já deve estar careca de saber dos problemas desta Copa, dos rolos financeiros, das acusações que circulam por aí. Mas aposto que não sabe quais serão os resultados dos jogos. Talvez tenha crença de que o Brasil possa ser campeão, mas essa estimativa é baseada no orgulho de ser brasileiro. E sobre aquela dúvida: será que não dá Argentina?

Pois eu lhe digo: não vai dar Argentina. Aliás, não sou eu quem diz. Como qualquer jornalista, sou apenas mensageiro de informações tabuladas, analisadas e geradas por mentes mais sábias. No caso, o famoso banco de investimentos Goldman Sachs, que colocou os cérebros prodigiosos de seus analistas, acompanhados da monstruosa habilidade de seus computadores e programadores a serviço dos apreciadores do futebol.

Como fez em anos anteriores, o GS lançou um livreto digital chamado “A Copa do Mundo e a Economia”. Inclui uma enquete feita com milhares de clientes (falo dela depois) e previsões de resultados baseadas em cálculos de probabilidades, história etc. e tal.

Não vou entrar aqui nos detalhes do desenho realizado pelos especialistas para organizar suas previsões. Isso é coisa que se parece às alquimias secretivas da Idade Média e foge à minha argúcia, que nem é tão grande assim.

Vamos direto, portanto, ao que interessa: o Brasil vai ser campeão. Não só o équiça vem aí, mas a vitória na final será contra a Argentina, pelo clássico placar de 3 a 1.

Para chegar lá, o Brasil terá voado com céu de brigadeiro pela fase de grupos, ganhando de 4 a 1 da Croácia e do México e despachando Camarões por 5 a 0.

Nos mata-matas, a pátria em chuteiras vai devolver à Holanda a derrota passada, superando os laranjinhas por 3 a1. Depois, vai mais uma vez espantar o fantasma do Maracanaço (que , mesmo assim, perdura), derrotando o  Uruguai também por 3 a 1. Para chegar à final, derrotará a Alemanha num jogo mais tenso, dramático, que terminará 2 a 1. E aí virá a Argentina, pronta para levar o baile já apresentado antes.

Eu não sei se, como perguntaria Garrincha, o GS combinou tudo com os joões, se está tudo certo com nosso adversários. De qualquer forma, como se sabe, as instituições financeiras em geral são altamente confiáveis no que tange a previsões, como prova a total ausência de crises-surpresa no sistema financeira ao longo das últimas décadas.

Bom, o relatório do GS traz os resultados de todos os jogos, tanto da fase de grupos quanto dos mata-matas, tudo baseado nas já citadas previsões. Além disso, apresenta, antes da Copa, qual será o time dos sonhos, a seleção dos melhores do planeta –aqui, porém, a escolha não foi com base em estatística,s mas sim em uma enquete feita com clientes do banco.

Neuer no gol, Dani Alves, Sergio Ramos, Thiago Silva e Lahm, da Alemanha, formam a defesa; o meio de campo tem Hazard, da Bélgica, o espanhol Iniesta e o francês Ribery –obviamente a escolha foi feita antes do corte do gênio dos bleus-; a turma da frente é da hora: Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo.

Finalmente, o relatório do Goldman Sachs cita uma lista de prováveis artilheiros da Copa, ranking este baseado nas bolsas de apostas e não nos programas desenvolvidos pelo banco. Na frente de todos está Messi, pagando 8 por1; Neymar vem depois, com 10 por 1, seguido por Suarez, do Uruguai, e Cristiano Ronaldo, ambos com 14 por 1.

Até Oscar e Paulinho aparecem na lista de possíveis artilheiros, mas ambos são zebras das boas: pagam 66 por 1.

Bueno, é o que eu tinha para oferecer hoje. A partir de amanhã, vamos ver o que a vida real terá a dizer a respeito da vida calculada em zeros e uns.

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