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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Doping e violência eleitoral abalam vida dos quenianos

Por Rodolfo Lucena
06/03/13 13:16

Pelo menos 15 pessoas já morreram em conflitos durante a eleições presidenciais do Quênia, realizadas na última segunda feira.

A apuração está lenta, surgindo acusações de fraude; com cerca de metade dos votos já contada, a liderança está com o vice-primeiro-ministro, Uhuru Kenyatta, que é acusado de crimes contra a humanidade.

Há receio de que eventuais protestos contra os resultados eleitorais provoquem nova explosão de violência, como a que deixou mais de mil mortos nas eleições de 2007.

Ao mesmo tempo, as autoridades quenianas estão tendo de enfrentar outro abalo, que pode ser prejudicial para a imagem do país e para o bem estar de muitos de seus cidadãos corredores: três atleta quenianos de nível internacional foram pegos no doping e afastados de competições oficiais.

Há informações de que também uma corredora foi pega usando drogas proibidas, mas seu nome ainda não foi divulgado.

Os atletas condenados são Wilson Loyanae Erupe e Nixon Kiplagat Cherutich, suspensos por dois anos, e Moses Kiptoo Kurgat, por um.

Erupe testou positive para EPO, que melhora a capacidade do sangue de transportar oxigênio, e Cherutich usou nandrolona, um anabolizante; não foi divulgada a droga usada por Kurgat.

Dos três, o de mais destaque no cenário internacional é Erupe, que no ano passado ganhou a meia maratona do Rio e venceu a maratona de Seul com o bom tempo de 2h05min37.

Para alguns, o anúncio da descoberta de corredores quenianos usuários de doping é apenas a ponta do iceberg. Moses Kiptanui, tricampeão mundial dos 3.000 m com obstáculos e atualmente técnico de atletismo, afirma que é comum entre seus compatriotas o uso de substância proibidas para melhorar o desempenho atlético.

“Há um bom número de atletas usando drogas. Querem ganhar dinheiro de qualquer jeito”, afirmou ele à BBC. E ainda botou mais pimenta na história, afirmando que há corrupção generalizada no sistema de fiscalização das trapaças no mundo, não apenas no Quênia: “Se você pagar um propina, um resultado negativo desaparece”.

A Federação Queniana de Atletismo repele essas acusações, dizendo que testes e investigações estão sendo feitas –no final do ano passado, mais de 40 atletas quenianos de nível internacional passaram por testes feitos de surpresa. Segundo os dirigentes quenianos, as ditas maçãs podres descobertas estão sendo punidas, como atestam os recentes casos de suspensão.

Além disso, se a busca de prêmios e dinheiro é um incentivo que leva alguns a usarem drogas, mas cada vez mais o uso de doping pode redundar em perdas financeiras, à medida que as punições fiquem mais amplas.

A World Marathon Majors, entidade que coordena uma espécie de Mundial com as maiores maratonas do mundo –Nova York, Chicago, Berlim, Boston, Londres e Tóquio, além do Mundial e da Olimpíada–, vai obrigar que vencedores eventualmente pego no doping não apenas percam seus títulos mas também tenham de devolver os prêmios e outras compensações financeiras que tenham recebido.

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