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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Cadeirante morre na São Silvestre

Por Rodolfo Lucena
31/12/12 17:46

O cadeirante Israel Cruz Jackson de Barros morreu hoje depois de um acidente durante a São Silvestre. Ele bateu num muro do estádio do Pacaembu, segundo comunicado divulgado agora pelos organizadores da prova.

O texto é o seguinte:

“O Comitê Organizador da 88ª Corrida Internacional de São Silvestre comunica o falecimento do atleta Israel Cruz Jackson de Barros, inscrito na categoria Cadeirante masculino. O fato ocorreu em razão de um acidente durante a prova realizada na manhã desta segunda-feira, em que o atleta se chocou contra o muro do Estádio do Pacaembu.

“O atleta, segundo outros participantes, teria perdido o controle de sua cadeira na descida sofrendo uma queda muito forte. Prontamente atendido pela equipe médica do evento, que estava próximo ao local, Israel foi depois levado à Santa Casa de São Paulo ainda consciente, às 7h35, foi atendido pela equipe do hospital, mas, infelizmente, não resistiu em razão da gravidade dos ferimentos e faleceu às 8h50.

“O atleta estava devidamente inscrito na prova, obedecendo os critérios de seleção do evento cujas inscrições foram feitas pela Fundação Cásper Libero e supervisionadas pela organização técnica do evento e pela ADD – Associação Desportiva para Deficientes.

“O Comitê Organizador está acompanhando o caso juntamente com a ADD para atendimento à família do competidor, uma vez que o mesmo não residia na Capital.”

Este blogueiro manda um grande abraço à família de Israel, guerreiro em rodas. Se e quando tiver mais detalhes, publicarei neste espaço.

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Comentários

  1. Jaciel Paulino comentou em 07/01/13 at 15:39

    Para esclarecimento a todos:

    Sou o cadeirante campeão desta edição de 2012, minha 4ª Vitória e minha 8ª participação somente na São Silvestre.

    Esclarecimento:
    1- O grau de inclinação, não tem nada a haver, temos aqui mesmo no Brasil outras provas muito mais inclinadas.

    2- A cadeira de rodas dos 4 primeiros cadeirantes chegaram ao máximo de 48km por hora, para uma cadeira de atletismo é uma velocidade relativamente média, pois ja chegamos a 70km e na Europa eles chegam a 80km.

    3- Nenhum outro lugar do mundo existe trechos diferenciados para os cadeirantes em relação os outros participantes da prova.

    4- Existiram até questinamento sobre a demora do atleta na entrada do hospita. Bom, quando se ocorre um acidente primeiro passo é estabilizar a pessoa e somente então fazer a transferencia para um hospital.Israel foi atendido prontamente pois tinha uma ambulancia no local. O cuidado era necessario pois ele não era um saco de areia, que caiu no chão e se joga em cima do carrinho de volta.

    5- Ele era amigo meu pessoal, corri com ele por dduas vezes em Belem, e em outros lugares aqui no Brasil.

    6- A ADD Associação Desposrtiva pra Deficiente, nã faz farte da organização da prova, ele foi contratada somente até meados de março de 2012, depois disso a Yescom assumiu tudo em relaçao a inscrição e cuidados dos paratletas. Porem tenho amigos que trabalham para eles e não tem poder algum de decisão, assim como a ADD quando contratada, não tinha peso em opinião alguma.

    7- Talves Israel não tivesse ideia da velocidade que estava, porem no dia em que TODAS osrganizações de provas na AMERICA DO SUL, adotem sistemas de seguranças americanos e europeus, com certeza, diminuirá drasticamente a os danos causados em acidentes como este que vitimou Israel, evitar é IMPOSSIVEL, amenizar os danos, isto está em nossas mãos.

    8- Cancelar a categoria seria uma irresponsabilidade, a paraolimpiada está chegando e a quantidade de cadeirantes está aumentando drasticamente, outro dado importante é será que o CPB COMITE PARAOLIMPIDO BRASILEIRO, também não teria responsabilidade nas organizações das provas de ruas, a maratona também faz parte das paraolimpiadas, nas provas de rua o IPC Internationa Paralympic Comite acompanha alugumas provas. E aqui no Brasil o CPB onde está? Só serve para emitir nota de pesar e se omitir do ocorrido? (desabafo)

    Obrigado.

  2. ventura allan morenilla comentou em 06/01/13 at 18:06

    No primeiro ano do novo percurso (eu corri) um cadeirante estourou 2 pneus (ele também poderia ter morrido) no mesmo local que este ano morreu um cadeirante, o que acontecerá no 3.o ano? O organizador (o quê??!!) disse que um morreu mas nada aconteceu aos outros 7…ok…morreram apenas 12,5% dos participantes (1 em 8); se formos utilizar o raciocínio desse cidadão, se 1 milhão de pessoas desce para a praia e morrem 125.000 (1 em 8) em acidentes, tudo bem? ah, mas salvaram-se 875.000…ok…como é que uma pessoa desse tipo pode ser responsável por qualquer coisa, ainda mais um evento público que envolve dezenas de milhares de pessoas, seus familiares e amigos??!!

  3. Jose Domingues comentou em 03/01/13 at 9:14

    Cada um deve saber dos seus limites, quem matou esse Sr. foi ele mesmo , pois tinha conhecimento do risco que corria ao querer fazer algo acima de sua capacidade fisica, hoje em dia todos querem igualdade em tudo, resumindo: Cada macaco no seu galho!!!

  4. ventura allan morenilla comentou em 01/01/13 at 14:05

    Rodolfo, o que ocorreu não foi acidente, foi imprudência da organização da prova de mudar o percurso de uma ladeira suave e em plataformas, no caso a Consolação, para outro com descida abrupta e com tartarugas. Se para os corredores normais já existe o risco de lesões, quedas e até pisoteamento…O interesse financeiro falou mais alto, chutando a tradição pra longe, desprezando aqueles que há anos curtiam encerrar o ano com a corrida à tarde, aquela chegada encontrando a multidão da festa…como a anos me acostumei, e sei que muitos outros…São Silvestre para mim não existe mais, não corri nem correrei mais, existe uma corrida da globo, de manhã, comum e sem graça, usurpando o nome de um evento que sempre foi totalmente diferente do atual…foram atropelados sentimentos e pior, a vida de um lutador. O fim de ano ficou sem graça, e triste.

  5. Jorge Ultramaratonista comentou em 01/01/13 at 11:15

    Fato lamentável que aconteceu com o Caldeirante Israel…Agora só não entendi uma coisa pq os organizadores da SS mudou o percurso, já que mudaram o horário deveria deixar o mesmo percurso que era o de antes…Agora para este atleta ter morrido a descida é bem ingreme hein…Que Deus os tenha e que conforte os corações de seus familares. E vamos torcer para que os organizadores da SS façam uma homenagem a este atleta que se foi.

    Um abraço,

    Jorge Cerqueira
    http://www.jmaratona.com

  6. vincenzo comentou em 01/01/13 at 10:02

    bom dia Rodolfo, leio sempre este blog. fiquei muito triste com esta noticia do corredor cadeirante que foi embora deste mundo, e´ realmente triste. ainda bem que existe este blog e estou perto espiritualmente da familia deste corredor. um abraÇo pra voce e um feliz 2013.

  7. Leo Mesquita comentou em 31/12/12 at 18:42

    Trecho da ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos: “Admite-se inclinação transversal da superfície até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinação longitudinal máxima de 5%.” Será que o percurso respeita as normas de acessibilidade para cadeirantes? Qual a inclinação naquele trecho? Isso ai pode dar uma bela confusão!!!

    • José Roberto comentou em 02/01/13 at 17:16

      “Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras.”

      Desculpe amigo, mas a sua informação sobre a norma da ABNT nada tem a ver com a corrida. Não confunda alhos com bugalhos.

      A Rua Major Natanael é sim uma rua íngreme, mas feita para os carros e eventualmente é liberada pela CET para a realização de corrida de rua, como no caso a São Silvestre. Caso não conheça, veja na Google Street View, a rua é sinuosa, com tartarugas e radar de velocidade.

    • André de Souza comentou em 03/01/13 at 8:22

      O que ? Lei da acessibilidade numa corrida ? Tu tá maluco ? É uma corrida de paratletas não um passeio de cadeira de rodas no playground do condomínio.

  8. Anderson Zacarias comentou em 31/12/12 at 18:20

    Todos sabem da descida íngreme da Major Natanael… Alguma coisa de grave ia acontecer… e aconteceu… Com certeza, se tivessem descido pela Consolação, nada disso teria acontecido. 🙁

  9. Duarte Cabrita comentou em 31/12/12 at 18:13

    Que Deus possa confortar os seus familiares e amigos nesta fatalidade. Que o nosso companheiro de jornadas esportivas descanse na Paz de Deus.

  10. Eduardo Acacio Silva comentou em 31/12/12 at 18:12

    Fato lamentável … Meu sentimentos aos familiares deste desportista … mas o forte aclive foi um perigo até para quem estava de tênis …

    http://porqueeucorro.blogspot.com.br/

  11. Renato Muller comentou em 31/12/12 at 17:51

    Com uma pirambeira como a da Major Natanael, o cara deve ter chegado no Pacaembu mais rápido que o Schumacher. E a (des)organização da prova é claro que não tinha a menor ideia que uma coisa dessas poderia acontecer um dia, né?

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