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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Uma meia com chope, outra com o mar

Por Rodolfo Lucena
19/11/12 11:16

Frequentadora aperiódica deste blog, mas sempre bem-vinda, a leitora LIA CAMPOS nos traz agora histórias de uma de suas recentes aventuras, para a qual médicos e treinadores talvez franzissem o cenho: a corredora de 46 anos fez duas meias maratonas no espaço de apenas 15 dias. Funcionária pública, saiu da bela Fortaleza, onde vive, para encontrar belezas em outras plagas, enfrentando corridas em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. E mais não conto: entrego o bastão para LIA, que compartilha conosco sua história.

“No dia 28 de outubro fiz a 5ª Meia Maratona de Pomerode, em Santa Catarina. Na mesma época da Oktoberfest, que é realizada em Blumenau, cidade vizinha, trata-se de uma prova ideal para quem deseja unir ambas as atividades, a festa e a corrida, que foi o meu caso. Deixemos, porém, os chopes e a dança de lado –pelo menos neste blog—e vamos à prova, que é disputada em estradão. Larga de Pomerode, que se autoproclama “a cidade mais alemã do Brasil”, em direção a Blumenau em um percurso de ida e volta pelo acostamento, praticamente 100% no asfalto e plano.

Por ser num domingo pela manhã e pelos poucos corredores, achei que o trânsito não atrapalhou, apesar de ouvir algumas pessoas reclamando disso. A largada se deu pontualmente às 8h e o dia, que começou nublado, com uma boa temperatura, rapidamente mudou, com o sol castigando a todos a partir das 9h.

Achei a prova bem organizada, água suficiente, marcação correta, percurso rápido e com o diferencial de um posto de abastecimento de chope no km 14, onde os corredores pararam para um ligeiro gole e para tirar fotos, e outro no final, quando a fila em frente ao barril já foi grande, com corredores cansados e com calor.

A única coisa da qual senti falta foi das bandinhas alemãs prometidas pela organização durante o percurso e no final.

A premiação contou com nosso campeão olímpico Robson Caetano como padrinho e, como não poderia deixar de ser, o brinde dos campeões foi com mais chope na famosa tulipa de metro.

 

“Já a Meia Maratona de Natal aconteceu no dia 10 de novembro, um sábado, com largada “prevista” para as 16 horas. Neste ano, diferentemente do que ocorreu no ano passado, a organização desenhou o trajeto todo na via costeira, o que faz com que o atleta corra a prova inteira olhando para  o mar. O visual é muito bonito e o fato da largada ser à tarde minimiza o calor.

Porém a largada, que estava marcada para as 16h, teve exatamente meia hora de atraso. Claro que quanto menos sol melhor, mas deixar 6.000 pessoas (esse foi o número divulgado pela organização, somando os corredores das provas de 10 km, de 5 km e 21,1 km) esperando por 30 minutos é  um erro grave.

A primeira metade da prova, com todo aquele marzão à nossa frente, foi moleza, mas, a partir do momento que fizemos a volta para percorrer a segunda etapa, a coisa ficou feia.

 O que era ladeira descendo, transformou-se em ladeira subindo e o vento, que na ida pouco foi sentido, se revelou um pesado obstáculo. Prova bastante dura.

Teve água suficiente, frutas no meio do percurso, linda medalha, assim como alguns pontos com torcida, mas faltou organização na entrega das frutas e isotônico no final, que foi praticamente todo distribuído aos corredores de 10 km e 5 km e para pessoas que nem inscritas estavam.

Outro erro (esse soube pela net) foi a liberação do trânsito quando ainda havia atletas correndo, além da aferição errada, o que nos fez correr 21,6 km. Essas falhas comprometeram um pouco a corrida, mas podem facilmente ser corrigidas para que a Meia Maratona de Natal seja uma excelente opção de meia maratona no nordeste.”

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