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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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A epopeia de um nadador na Tricolor Run

Por Rodolfo Lucena
18/11/12 21:55

O cara é professor de natação faz tanto tempo que nem lembra mais quando começou. Isso que é um garoto ainda, está com 37 anos. Dia desses, JOSÉ ELIAS CORREIA DA SILVA resolveu variar: em vez de ficar contando ladrilhos nas águas azuladas da piscina protegida, aquecida, fechada entre quatro paredes, saiu para correr. Participou, no início do feriadão, da corrida Tricolor Run, terceira da série Futebol Run, dedicada a torcedores de times de futebol. Achei o nome da corrida meio impreciso, pois, como se sabe, quando alguém diz Tricolor, assim, com letra maiúscula e enchendo a boca de orgulho, está se referindo ao Grêmio… Mas não era, tratava-se do tricolor paulista, que também tem lá o seu valor.

Bom, não vou me envolver em querelas clubísticas. Vamos todos desfrutar agora do texto que ELIAS mandou com exclusividade para estee blog. Obrigado ao nadador, que descobre tanta emoção na corrida.

 

“Fazia mais de um ano que eu não participava de uma prova de rua, a última foi no Circuito das Estações de 2011. Resolvi participar da Tricolor Run  porque a prova seria de 8 km e também uma homenagem ao São Paulo, clube do meu coração.

“O dia amanheceu com um tempo um pouco carrancudo, parecendo que iria chover forte, mas ficou apenas na ameaça, um alívio.

“Chegamos ao Morumbi já próximos do momento da largada, por isso saímos lá no final do Mar Tricolor. “O primeiro quilômetro foi um pouco complicado porque foi necessário desviar de bastante gente, mas depois deu pra correr num ritmo mais natural.

“Eu me concentrei tanto no ritmo que, ao final da primeira volta no circuito, ao ver uma placa indicando 7 km, me entusiasmei: eu estava me sentindo muito confortável até então e resolvi acelerar, apertando bastante o ritmo para fechar os 8 km num tempo bom.

“E estava quase atingindo a entrada da reta final, chegando próximo ao portão que dava acesso ao estádio, quando ouvi os avisos gritados por dos rapazes que fazia parte da organização: “Quem for fazer os 8 km permaneça à esquerda!!!”.

“Foi só naquele momento que o tamanho da distração e entendi porque estava me sentindo tão confortável na prova: ainda faltava correr 4 km!

“A partir daí, tentei recuperar o fôlego utilizando técnicas respiratórias que uso na natação para estabilizar a frequência cardíaca. Era o jeito para conseguir continuar correndo.

 “O circuito da prova, ao redor do estádio do São Paulo, no Morumbi, apresentava algumas ladeiras. A segunda volta foi um pouco mais complicada que a primeira,  mas  consegui me concentrar novamente e até guardar um gás para o final.

“Repeti a estratégia da primeira volta e apertei o ritmo no quilômetro final, sendo que ao entrar  no estádio eu tive fôlego ainda pra fazer um tiro final até ao portal de chegada.

“Eu me imaginei como um maratonista entrando no Estádio Olímpico, foi demais!

“Depois da prova, minhas pernas estavam superpesadas, mas a sensação de completar a prova no Estádio do Morumbi valeu cada gota de suor.”

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