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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Aos 81 anos, Ed Whitlock corre maratona em 3h30min28

Por Rodolfo Lucena
16/10/12 05:27

Ele conseguiu novamente. A máquina de quebrar recordes não deixou por menos na maratona de Toronto, no último domingo. Ed Whitlock, engenheiro de minas aposentado, esmigalhou o recorde mundial da maratona para maiores de 81 anos. Completou a prova em gloriosas 3h30min28!!! A marca anterior era de 3h47min04, o que já é bom para mais de metro –o meu recorde pessoal é de 3h53min22…

Parece que, para Whitlock, nascido na Grã-Bretanha mas hoje correndo pela bandeira do Canadá, onde vive há décadas, quebrar recordes é como trocar de camisa. Ele foi o primeiro homem de mais de 70 anos a correr a maratona em menos de três horas. Disso já se passaram mais de oito anos, e  ele continua lépido e fagueiro.

Disse que não compete com ninguém, corre apenas contra o relógio. Uma frase meio perdida, porém, revela que o bom velhinho corre com sangue nos olhos: “Quando a gente passa alguém, é muito bom para o ego”, disse com um sorriso.

Acrescentou: “O problema é que hoje (domingo) mais gente me passou do que eu fiz ultrapassagens”.

A frase mostra apenas que nosso herói pode ser bom de corrida, mas é ruim de soma: ele deixou para trás mais de 4.000 pessoas na prova canadense. Terminou no sensacional 407º lugar numa prova que teve cerca de 4.500 corredores.

Ainda no terreno da terceira idade, quem mais uma vez disse presente foi Fauja Singh, 101. O indiano que vive na Grã-Bretanha fez a maratona no ano passado, aos 100 anos, mas neste ano ficou apneas na prova de 5 km, para que mais gente pudesse acompanhá-lo. Afinal, sempre que ele aparece numa corrida a coisa vira uma comemoração.

Também na prova de 5 km, mas para crianças, houve um feito comovente, talvez o mais emocionante de toda a jornada canadense. Foi a hora de chegada de Owen Derby, um garoto de sete anos acometido de paralisia cerebral.

Ele percorreu toda a distância usando um andador e foi recebido com beijos, abraços e muito choro de alegria, orgulho e emoção.

Não é para menos, não???
A corrida tem dessas coisas, é um desafio a cada metro e uma conquista a cada instante.

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