Adriana é o Brasil na maratona olímpica
04/08/12 11:18Foi superlegal ver o ouro da Sarah Menezes, torci pelas moças e rapazes da natação, sofri com o Cielo, berrei nos jogos de futebol, vôlei, basquete, handebol, mas agora vamos falar sério: os Jogos de Londres começam neste domingo.
Na noite londrina, vai ter Bolt, com o mundo inteiro azarando o gigante jamaicano, a começar pelo seu compatriota Yaohan Blake, que vai fazer de tudo para estragar a festa do raio da terra do reggae.
Mas isso é mais tarde. De manhãzinha, a partir das 7h, tem maratona feminina, mais um choque entre quenianas e etíopes, com chinesas e norte-americanas tentando uma casquinha.
A queniana Mary Keitani, já venceu a maratona de Londres duas vezes, tem o melhor tempo do ano (2h18min37) e diz que está pronta: “Corri nas montanhas do Quênia e me senti bem. Estou forte”.
Mas reconhece: “Todas estão bem preparadas”.
Uma das mais bem preparadas deve ser a etíope Tiki Gelana, 21, que venceu a prova de Dubai, em janeiro, com 2h18min58. O time etíope, com Aselefech Mergia e Mare Dibaba, é todo sub2h20.
Além delas, Keitany tem entre suas compatriotas dois ossos duros de roer. Florence Kiplagat é uma rival que não sai do pé dela, e amanhã não deve ser diferente.
Quanto à representante brasileira, corre em busca do melhor tempo de sua carreira. Adriana Aparecida da Silva (foto Arquivo Pessoal) lembra, como a própria Keitany diz, que o circuito é travado, o que pode ser um fator de redução de ritmo das ponteiras.
Como você pode ver na imagem abaixo, a rota é cheia de curvas, dobra para cá, dobra para lá.
A corrida começa e termina no Mall, pertinho do palácio de Buckingham, fazendo primeiro uma volta curta, de pouco mais de 3,5 km. Depois, são três voltas pelo circuito completo, cada um de quase 12,9 km. Deve chover durante a prova, segundo previsões publicadas pela BBC, e a temperatura fica em torno dos 18 graus, talvez 19 ºC.
Uma boa pergunta é: se o circuito é travado e pode levar à redução do ritmo das ponteiras, como é que a representante brasileira sonha com sua melhor marca.
Ela explica que, com isso, é possível que ela tenha mais condições de ficar perto de um pelotão, o que sempre ajuda no desempenho. No Japão, quando buscou sua classificação e melhor marca, sofreu muito para acertar o passo porque correu sozinha a maior parte do tempo.
O número mágico que tem em mente é 2h27, tentando quebrar o recorde da lendária Carmem de Oliveira.
Se vai conseguir, só saberemos quando terminar a prova.
O que todos sabemos é que Adriana já deu mostra de sua capacidade de luta. Com 31 anos, traz no currículo o ouro na maratona do Pan de Guadalajara-2011 e carrega no corpo cicatrizes de dolorosas cirurgias que a deixaram muito abatida. Conseguiu, porém, se recobrar das dores físicas e psicológicas para retomar a trajetória, investindo na maratona. Seu prêmio foi a vaga olímpica.
Corre, Adriana!
eu acredito que alem do fisico a comissão ja desde antes precisar preparar o atleta para eventos grandes como esse preparar o atleta pra encarar grandes atletas de outros paises preparar a lidar com a multidão de pessoas o brasil precisa fazer uma terapia pra parar com esse negocio de quando vai enfrentar um time dos estados unidos não baixar a cabeça poxa os caras esquece até o jeito de jogar isso é triste cade os psicologos psquiatra psicoterapeuta olimpico pra ajudar os atletas isso é algo que tem q ser feito muito antes dos jogos e não esperar uma semana de viajar pra fazer alguma coisa os atletas se sente sozinhos sem apoio tecnico real outro problema é tratar os atletas que tem problema de ansiedade quando estão em semi final ou final as pernas começa a tremer esquece a jogada e acaba perdendo veja os atletas da china e estado unidos que quando vão executar seu sport vc ver a frieza na cara deles isso acontece pq receberam preparo mental pra agir assim diante de grande pressão coisa que no brasil não existe tal preparo aqui é cada um por si
Rodolfo, qual seu comentário acerca da amarelada da Fabiana Murer!??? Fiquei indignado c/ o papelão dela. Como uma atleta que tem patrocínio forte, roda o mundo nos melhores meetings e provas, chega numa Olimpíadas e faz isso???
Eu acho que não devemos criticar atletas brasileiros que não recebem investimento ou apoio. O que, definitivamente, não é o caso dela.
Lamentável. Tem coisas que só acontecem com brasileiros (como, p. ex., o comentário ridículo e absurdo de 2 nadadores brasileiros de que os gritos dos torcedores brasileiros atrapalharam o Cielo e o Fratus na final dos 50m livres. Pelo amor de Deus, né!?).
Desculpa o desabafo, mas na minha opinião é triste sermos representados por este tipo de atleta. Abc, Augusto.