Revezamento do Brasil treina forte e sonha alto
17/07/12 14:32Já disse aqui e vou ficar repetindo enquanto durara esta Olimpíada: retrospecto não ganha jogo. Claro que as equipes e os atletas que têm melhores índices nas suas modalidades chegam como favoritos e as maiores chances é que papem as medalhas. Mas quem chegar às finais tem direito ao sonho dourado.
É o caso das equipes de revezamento 4×100 do Brasil, que estão na reta final de sua preparação para a hora da verdade nas pistas de Londres.
Os times masculino e feminino embarcaram ontem ruma à sede dos Jogos, depois de, no domingo, terem realizado um bom apronto em um meeting na Alemanha.
Foi um treinamento de luxo, com direito a público na arquibancada e o escambau. As equipes saíram do encontro com a medalha de ouro.
Os rapazes — Aldemir Gomes, Sandro Viana, Nílson André e Bruno Lins—fecharam em 39s05, enquanto as moças –Ana Cláudia Lemos, Vanda Ferreira (foto Wagner Carmo/CBAt), Evelyn Carolina Santos e Rosângela Santos—venceram com 43s33.
Sei muito bem que isso não dá camisa a ninguém. Para você ter uma ideia, o melhor tempo do ano é da Jamaica, com uma equipe que tem Usain Bolt e Yohan Blake e completa o revezamento em 37s82: uau!! No ranking da IAAF, há mais de 30 marcas melhores que a cravada domingo pelo Brasil.
Mas muitas pertencem aos mesmos times ou não são de seleções nacionais. Além do mais, treino é treino e jogo é jogo (ou, como diz a torcida do Grêmio, treino é jogo e jogo é guerra). Se tudo estivesse decidido de antemão, nem precisava ter Olimpíada, não é mesmo?
O mesmo raciocínio vale para a equipe feminina. Com 42s19, os Estados Unido têm o melhor tempo do ano, e a marca que as garotas brasileiras registraram na Alemanha também não fica nem entre as 30 melhores do ranking.
E se der? Os dois times continuam treinando forte e sonhando alto. Amanhã competem em Cardiff, no País de Gales, e no dia 21 correm em Amsterdã, na Holanda.
Um revezamento bem treinado pode conseguir bons resultados e até uma medalha, mesmo sem atletas em finais. Os USA, por exemplo, não tem tradição nas passagens, além de cometerem erros com frequência. Acredito que fazendo passagens perfeitas o Brasil pode ir longe
puxa Rodolfo, mas discordo, ou então não sou tão esperançoso, acho que chegam aos 8 finalistas até de forma tranquila, …mas depois será como as ultimas ‘guerras’ do gremio…hehehehe
desculpe, mas não aguentei…hehehehe
ps- e ufanismos a parte, nem o grande Marilson, ainda acho que Murer e Maurren tem mais chances…no limite, até do ouro!