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Rodolfo Lucena

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Perfil Rodolfo Lucena é ultramaratonista e colunista do caderno "Equilíbrio" da Folha

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Maratona é mais difícil que parto, diz debutante

Por Rodolfo Lucena
29/05/12 09:14

“A coisa mais difícil que já fiz na minha vida. Muito pior do que o parto, fácil, fácil”. Assim a norte-americana Tina Reale descreve a sua estreia em maratonas, em uma recente prova em Cleveland, Ohio.

Dona de um blog em que se descreve como “mulher, mãe, corredora, apiaxonada por doces, treinadora pessoal e fanática por boa forma, ela continua assim sua comparação entre a maratona e o parto:

“É pior porque na maratona você não tem anestesia… E demorou mais tempo do que o trabalho de parto e do parto em si…”

Bem, em contrapartida, ela certamente não vestiu, quando foi para a maternidade, um modelito tão colorido e divertido como o que escolheu para sua estreia na maratona (foto Arquivo Pessoal).

Tina se deu bem na primeira parte, mal sentiu quando passou a meia maratona. A partir dali, porém, foi uma via-crúcis, alternando períodos de profunda dor e depressão, achando que nunca ia conseguir chegar, mesmo caminhando a passos de tartaruga, com momentos de euforia, em que acelerava e abriu o sorriso…

Do km 22 ao 28, por exemplo, sentiu muito o calor, começou a ficar abatida, suava demais, bebia água demais, fez paradas sucessivas para ir ao banheiro, caminhou muito…

Nos quilômetros seguintes, sob a sombra, melhorou um pouco, mas ela seguiu alternando caminhada e corrida. De vez em quando, chorava, mas apertava os dentes e seguia.

Quando passou o km 32, porém, tudo ficou melhor: parecia que ela iria conseguir chegar. Andou assim, feliz, por três quilômetros e desabou: chocou-se com “the wall”, a parede, o momento da exaustão.

Faltava tão pouco, pelo menos em relação ao início, que ela buscou forças de onde não tinha para conseguir caminhar, correr, ouvir os incentivos de amigos e pensar no marido e na filha que a esperavam na linha de chegada…

E lá se foi, para terminar com um sorriso que escondia uma história de lutas e dor.

Depois da batalha, resumiu: “A maratona tirou quatro horas, 42 minutos e 55 segundos de minha vida. Em troca, me deu uma experiência que vou levar para a vida toda”.

Para ver toda a história dela e mais fotos, clique AQUI.

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