Morte de maratonista inspira doações de mais de US$ 1 milhão
27/04/12 12:58Já ultrapassam US$ 1,3 milhão as doações para uma entidade beneficente apoiada por uma corredora que morreu durante a maratona de Londres.
Claire Squires, uma cabeleireira de 30 anos (foto AP), tinha uma página em um serviço de doações on-line em que arrecadava fundos para uma entidade que trabalha para tentar evitar suicídios. Até o dia da maratona, ela tinha conseguido arrecadar pouco mais de o equivalente a US$ 1.000.
Sua morte, ocorrida perto do final da prova e ainda não esclarecida, detonou uma ação em massa de internautas. Na última segunda-feira, primeiro dia depois da maratona, sua página (AQUI) já recebia milhares de visitas. No momento em que escrevo, já soma mais de 71,6 mil doações, com uma arrecadação total superior a 820 mil libras (mais de US$ 1,3 milhão ou mais de R$ 2,5 milhões).
Squires é a 11ª pessoa a morrer durante a maratona de Londres ao longo da história, segundo informam os organizadores.
A morte de atletas em maratonas é uma notícia que sempre preocupa os maratonistas e, principalmente, seus familiares. Os familiares normalmente questionam sobre o desgaste e o tempo consumido pelos treinos, além dos riscos da prova. Acho importante mencionar que todo atleta que se submete ao rigor do preparo de uma maratona deve fazer os exames de check-up previamente. Esse é um resguardo para o atleta, para sua família, para seu treinador e para a própria organização da prova. Quanto aos riscos de passar mal durante uma prova, estamos sempre suscetíveis, mas podemos minimizá-los. Essa é a responsabilidade de cada corredor, pricipalmente os maratonistas.